O presente estudo tem como suporte as questões sobre utopia e ideologia que Fredric Jameson discute no texto A Política da Utopia. Estabelece uma discussão a partir das convulsões políticas e culturais do maio de 1968 que teve em Guy Debord e na Internacional Situacionista seu ponto culminante. As lições evocatórias do maio de 68, momento da crítica da sociedade do espetáculo, do espetacular concentrado, do capitalismo burocrático (stalinismo) e do espetacular difuso (da abundância do capitalismo) e a sua permanência no nosso imaginário coletivo demarcaram as novas necessidades e formas de encarar e pensar a sociedade. Estas lições nos ensinaram de que é possível superar a ideologia do conformismo, o fundamentalismo do mercado e para além da sociedade do espetáculo e da ansiedade, sonhar (e lutar) por uma sociedade mais justa, menos excludente, de respeito à diferença. Podemos reinventar o social: sonhar a utopia?
Leia mais em:
http://www.partes.com.br/politica/gilbertosilva/herancade1968.asp
sexta-feira, 6 de maio de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Perdas e muitos danos
A bela atriz não aguenta a dor da perda. A dor da perda é via de regra insuportável. As vezes precisamos da ajuda psiquiátrica, outras de um simples gesto de amor e amizade.. E não adianta afogar a tristeza na bebida. Há amor sem dor? Então lutemos contra o luto.
Como na lenda do Boto a alma perdida quer voltar. E ficamos, como bem diz Tom Jobim, e ficamos com vontade de ir.
Então saia que o corpo do outro não te pertence! Não basta a felicidade material, a disponibilidade do tudo mercado. Sem amor não há alma.
Como na lenda do Boto a alma perdida quer voltar. E ficamos, como bem diz Tom Jobim, e ficamos com vontade de ir.
Então saia que o corpo do outro não te pertence! Não basta a felicidade material, a disponibilidade do tudo mercado. Sem amor não há alma.
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Nossa que violência! (02)
O Caetano viu um menino correndo. Viu a rua. Quantos jovens ainda continuam correndo e morrendo nas ruas....
Quanto insensatez!
Quanto insensatez!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Nossa que violência! (01)
Quando uma pessoa se irrita há a X possibilidade de cometer ato que não satisfará todas as pessoas. Também encontrará Y de possibilidade de outras gostarem. Mas tudo isto não importará se uma pessoa irritada não ultrapassar seus limites. Ninguém merece a irritação de outrem. Afinal, vocês tem remédios para um chateado? Eu não tenho. Quem tem?
quarta-feira, 9 de março de 2011
Oração pela sustentabilidade
Senhor,
Fazei de mim, não apenas um eco-chato, mas dê-me a força para fazer algo de bom para o planeta. Que o equilíbrio medeie nossas ações e nossas relações. Não me transforme num super-herói, nem num exemplo. Que eu seja apenas um entre muitos a semear a biodiversidade, a cultivar a sustentabilidade e praticar a cultura de paz.
Se o aquecimento é global, conceda-me uma planta para plantar, um jardim para cuidar, uma flor para distribuir. Enquanto há luz, forneça-me razões para economizar, brilho para inventar, saúde para criar.
Fazei-me de mim um instrumento de ação cotidiana.
Permita a todos o poder de fazer o bem. Que façamos nossas cisternas, arborizemos nossas praças e cuidemos dela. Consinta que zelemos por nossas ruas, nosso ar, nossos córregos e rios.
Senhor,
Escute nossas críticas, mas ouça nossas propostas.
Não deixe que a ociosidade penetre em nossos corações e não nos permita ser enganados. Que meus atos sejam políticos todos os dias em prol da sustentabilidade. Que eu seja mais humano, mais generoso. Que eu possa praticar o bem sem que seja por mera obrigação.
Que eu possa ver a beleza, onde hoje só enxergo a feiúra e a devastação.
Senhor,
Não deixai que o consumismo invada meu coração. Não deixai que o lixo invada nosso universo e muito menos nossa alma.
Que eu possa salvar apenas uma espécie no planeta: dessa forma já contribuirei com a diversidade. Que eu possa não apenas falar, mas agir. Que eu possa não apenas lamentar, mas propor: assim minha parte da Agenda 21 será cumprida. Que eu possa não apenas reclamar, mas trabalhar. Que eu possa a cada dia ajudar de forma proativa no desenvolvimento sustentável.
Dê-me forças para lutar sempre. Você perdoa, a natureza não.
Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br
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