Amanhã, quando os brasileiros irão às urnas, você, mineirinho, completará 108 anos, justo tú que quando nasceu "um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida." Você, poeta, não está mais aqui para ver o bonde passar "cheio de pernas brancas pretas amarelas".
Dia 31 de outubro e a "roda do povo despetala-se" e você que achou ser chato ser moderno "Agora é eterno."
Quem sabe alguns preparem uma canção amiga para embalar nossos sonhos ou desbaratem uma quadrilha em homengem ao José, a todos Josés desse País de luis, inácios, silvas e andrades.
Na mesa beberemos, urubus olharão. E vamos seguindo na calmaria burocrática de nossos dias, amando, tecendo nosso amor:
"O meu amor é tudo
que morrendo, não
morre tudo e fica
no ar parado."
Carlos Drummond de Andrade
proveitem e visitem o site do Carlos:
http://carlosdrummonddeandrade.com.br/
sábado, 30 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A visita do ET
Se um E.T. aportar no Brasil neste momento ficará impressionado com o nível da política brasileira. As questões morais retrógradas baseadas na marginalidade social, no preconceito e discriminação étnica, na exclusão dos desiguais e na perversão moral dominam nossos espaços de um ante exemplo de democracia. A quem interessa este tipo de caminha? Afinal, que deseja o caos? Deve haver escondido em algum plano secreto o motivo de tanta ignorância....
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Vitrine do Giba: O Bom das eleições
Vitrine do Giba: O Bom das eleições: "O bom da eleição é que nossas máscaras caem, nossas idiosincrasias ficam mais evidentes e nela nos revelamos. Em alguns o autoritarismo..."
O Bom das eleições
O bom da eleição é que nossas máscaras caem, nossas idiosincrasias ficam mais evidentes e nela nos revelamos. Em alguns o autoritarismo aflora, em outros a subserviência voluntária ou não se evidencia. Nós nos revelamos mais machistas, racista, intolerante, mais preconceituosos, às vezes até mais obtusos e superiores! Desqualificamos o adversário, marginalizamos o outro e desprezamos a ética. Mas existe caso – poucos – que nasce o amor, onde havia ódio, prazer – onde havia desprazer e assim “são franciscanamente” atingimos o centro da felicidade.
O bom das eleições é essa diversidade de opiniões- e ainda bem que temos eleições, não é? O bom das eleições é que alguns são capazes de discernir no embate político o caráter de seus atores: guerrilheiros, pistoleiros, sanguessugas, revolucionários, conservadores, reacionários, enganadores, ambientalistas, desmatadores, matadores, palhaços, idiotas, socialistas, capitalistas e por ai afora....
Como é bom ter eleições! Assim, despertamos nosso lado sadio postando na internet videozinhos chulos, preconceituosos, difamadores e mentirosos. E pior, rimos disso tudo! O famoso assessor de Hitler (seria o marqueteiro de hoje) Joseph Goebbels já dizia “uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”.
O bom das eleições é que seres estudados, diplomados, que em certos momentos se consideram elites da inteligência, falam suas asneiras, cometem seus pecados (mas quem não comete?).
O bom das eleições é que jornalistas tomam partido; veículos escolhem seus candidatos; cabos eleitorais defendem seus pares e – aqui no Brasil ainda – no dia seguinte à eleição estão todos juntos falando do próximo jogo de futebol, da mulher alheia, do homem bonitão, do sapatinho novo ou da nova marca de carro (espera-se pelo menos que seja sustentável) e alguns já pensando no BBB.
O bom das eleições é que nossos nervos ficam à flor da pele e assim ajudamos nossos cardiologistas....
O bom de todo processo eleitoral é que nossa postura moral é posta a prática. Alguns transgridem, outros agridem. Vamos sempre no link da detonação e do escárnio e de “mala” em “mala” de “post” em “post” mudando nossas opiniões conforme a divulgação das pesquisas eleitorais.
O bom senso e a prudência perdem o sentido num debate acalorado. Numa “tuitada” e em 140 caracteres lá se foi o discernimento... E assim acabamos por nos envolver em pequenas complicações.
O bom das eleições num espaço democrático é que alguns continuam retos em seus propósitos políticos e outros mudam conforme o andar da carruagem ou dos cargos que lhe são oferecidos.
O bom das eleições é que muitas pessoas perdem a oportunidade de ficar quieto, assim como eu.
Gilberto da Silva
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Caótica Parafernália
Há muito tempo eu venho escrevendo sob tensão, raiva e medo. Tensão, raiva e medo. As vezes só com tensão (outras só com tesão), ou com raiva ou com medo. Há muito tempo escrevo com ódio e mais nada, nada. Nada como o vazio do próprio ser.
O que me faz a raiva? O que me traz o medo? Por que a tensão? (Cadê o tesão?). Tensão e raiva e medo.
Ódio? Que ódio, que medo? Nervos, raiva e ódio...
Viver morrendo, morrer vivendo: simples trocas...
Cheguei ao caos – caótico -, anti, ANTI: o animal radical, radical? (e se for sufixo?)
Antifilosofia, ou antesfilosofia? Antiherói (o que morreu morreu ficou prá trás), anticristo, antidiabo, antisatanás, antianimal. Antigamente.... tudo era tão diferente???
Há muito tempo escrevo sob tensão, raiva e medo. Raiva, medo e ódio.
LACÔNICO – não de lacunas, mas breve, curto, conciso. Duro, animal emergido do nada.
Duro como pedra, como aço – metal, metálico. Vi mundo caírem aos meus pés, ao meu redor. Psicodélico vi objetos voadores não identificados, ufos, UFA!, antidroga, anti-humano, antílope (veloz, carrega a dor da passagem)
“Da vida ao meio da jornada, tendo perdido o caminho verdadeiro, achei-me embrenhado em selva escura” (A Divina Comédia, Dante Alighieri)
Antitudo, antinada, antitodos. Escrevo sobre o nada com raiva, medo e ódio. Caído dos céus, dos céus das vagas estrelas dos homens. Sem nada para o fim, o infinito fim? Perdido.
Existem três alternativas: 1) Viver 2) Morrer 3) Estar perdido para sempre.
Não existe mais saídas no mundo do caos, Laos, paus, sao, maos, Que alternativas existirão? Nada mais será asneira e sim tudo besteira.
Antiladrão, antipatrão, antiilusão no mundo do medo, cedo, azedo e sofrido, mas com pinta de alegre, democrático (de que riem os democratas?) asiático, asmático, enfático, panfleteador, funcionário público. Sem mais nada.
Antiparadisíaco (Paraíso?) O de Eva? Ou lá pelas bandas da Vergueiro? Antilúcido, anti anti o onteontem.
“Pepe satan, Pepe satan, aleppe” A Divina Comédia – Dante Alighieri
Há certas ocasiões que escrevo com sonho, com sonho de sonhar o impossível. Ocasiões em que penso não mais pensar o impensável.
Muitas vezes nada escrevo pelo medo de ser censurado, cortado, malhado (sob a desculpa de ser melhorado). Sem nada de informações, escrevo malhado e molhado com raiva. E com medo daquele mundo caótico, católico, apostólico e bibliânico.
Abismo: lugar muito profundo na terra. Será que nos enfiaremos? Sairemos?
Acordo: Deus fez com o povo de Israel; os empresários fizeram com os metalúrgicos e não cumpriram; Sadat com Israel, do Diabo com o Satanás, do carro com o novo preço da gasolina e coma poluição do ambiente. Acordos que são feitos sobre pressão, prisão, depressão e depressinha.
“Esta é a mensagem daquele que é o Primeiro e o Último (Alfa e Omega) que tornou a viver” (Bíblia). Será o Diabo o Meio?
“Os que conseguirem a vitória não sofrerão a segunda morte” (Bíblia) os que forem derrotados PACIÊNCIA!
sábado, 9 de outubro de 2010
O ambientalismo tardio
Minha dissertação de mestrado:
O ambientalismo tardio: a Amazônia como temática ambiental no jornalismo impresso paulista
está disponível em vários links entre eles:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=125347
http://www.facasper.com.br/pesquisas/pesquisa/index.php/o-ambientalismo-tardio-a-amazonia-como-tematica-ambiental-no-jornalismo-impresso-paulista,39.html
http://www.ufmt.br/gpea/pub/gilberto_da_silva_o_ambientalismo_tardio.pdf
resumo:
Este trabalho analisa a temática ambiental Amazônia no jornalismo impresso paulista a partir da metodologia de análise de conteúdo dos textos publicados nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Compreendemos a natureza contemporânea da região amazônica como resultado expressivo de transformações ocorridas na sociedade determinadas pelo paradigma do desenvolvimento predatório. O objetivo é contribuir para a análise do problema amazônico e sua interface com a mídia e constatar os principais interesses; polêmicas e conceitos divulgados pela mídia; e identificar como a Amazônia é retratada nos dois maiores veículos de comunicação de São Paulo. O trabalho tem sua base teórica fundamentada na comunicação de massa e na análise do processo de construção da notícia ancorada na tematização e em textos que abordam as relações do capitalismo e do mercado; assim como a crítica ao pós-modernismo e ao crescente processo de mercantilização da natureza. Reflete também sobre o conceito de desenvolvimento sustentável; o desmatamento; as certificações; questão da internacionalização e soberania do território. O trabalho detecta que estamos vivendo um período que caracterizamos como ambientalismo tardio em que os meios de comunicação de massa passam a incorporar em sua agenda a questão ambiental.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=125347
O ambientalismo tardio: a Amazônia como temática ambiental no jornalismo impresso paulista
está disponível em vários links entre eles:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=125347
http://www.facasper.com.br/pesquisas/pesquisa/index.php/o-ambientalismo-tardio-a-amazonia-como-tematica-ambiental-no-jornalismo-impresso-paulista,39.html
http://www.ufmt.br/gpea/pub/gilberto_da_silva_o_ambientalismo_tardio.pdf
resumo:
Este trabalho analisa a temática ambiental Amazônia no jornalismo impresso paulista a partir da metodologia de análise de conteúdo dos textos publicados nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Compreendemos a natureza contemporânea da região amazônica como resultado expressivo de transformações ocorridas na sociedade determinadas pelo paradigma do desenvolvimento predatório. O objetivo é contribuir para a análise do problema amazônico e sua interface com a mídia e constatar os principais interesses; polêmicas e conceitos divulgados pela mídia; e identificar como a Amazônia é retratada nos dois maiores veículos de comunicação de São Paulo. O trabalho tem sua base teórica fundamentada na comunicação de massa e na análise do processo de construção da notícia ancorada na tematização e em textos que abordam as relações do capitalismo e do mercado; assim como a crítica ao pós-modernismo e ao crescente processo de mercantilização da natureza. Reflete também sobre o conceito de desenvolvimento sustentável; o desmatamento; as certificações; questão da internacionalização e soberania do território. O trabalho detecta que estamos vivendo um período que caracterizamos como ambientalismo tardio em que os meios de comunicação de massa passam a incorporar em sua agenda a questão ambiental.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=125347
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Umapaz lança campanha ‘Silvestre não é PET'
A campanha ''Silvestre não é PET'' tem como objetivo desestimular a população a comprar animais silvestres. Por meio de orientação e informação, a campanha mostrará como os animais sofrem maus tratos durante sua captura e o prejuízo para o meio ambiente.A campanha visa conscientizar e informar a população, desestimulando a compra de animais silvestres no País.
Biodiversidade em São Paulo
A Secretaria Municipal do Verde divulgou, neste ano, uma listagem com 700 espécies de animais silvestres observadas em áreas verdes na capital paulistana. A listagem é o ponto de partida para a elaboração de planos de manejo e de conservação de áreas verdes, sendo importante ferramenta para o monitoramento ambiental. O Inventariamento Faunístico em Áreas Verdes do Município de São Paulo é realizado pela Divisão de Fauna da Secretaria desde 1993.
Foram computadas 700 espécies, uma riqueza surpreendente para a cidade mais populosa da América do Sul, condição em que justamente o oposto é o mais esperado. As espécies estão distribuídas em três grupos de invertebrados e cinco grupos de vertebrados.
A
Automóvel
O Salão do Automóvel de Paris revelou ao público uma nova estratégia: associar carros elétricos e híbridos à ideia da esportividade e alto desempenho. As montadoras apostam em estilo, luxo, tecnologia e desempenho para voltar a seduzir os consumidores e fortalecer uma tendência: os carros high tech ou movidos a energias alternativas.
O Salão do Automóvel de Paris revelou ao público uma nova estratégia: associar carros elétricos e híbridos à ideia da esportividade e alto desempenho. As montadoras apostam em estilo, luxo, tecnologia e desempenho para voltar a seduzir os consumidores e fortalecer uma tendência: os carros high tech ou movidos a energias alternativas.
Academias para idosos
Nossas áreas verdes estão sendo revitalizadas e, com isso, ganham academias adaptadas para idosos com diversos aparelhos para a prática saudável de exercícios.
Adaptados para idosos, os aparelhos de ginástica também atraem jovens e servem de palco para aulas de ginástica.
Adaptados para idosos, os aparelhos de ginástica também atraem jovens e servem de palco para aulas de ginástica.
Reciclagem
Nada se perde tudo se cria, ou se recria. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora. A reciclagem traz os seguintes benefícios: contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar; melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população; prolonga a vida útil de aterros sanitários; melhora a produção de compostos orgânicos; gera empregos para a produção não qualificada; gera receita com a comercialização dos recicláveis; estimula concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo aqueles gerados a partir de matérias primas virgens; contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.
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