terça-feira, 24 de março de 2020
segunda-feira, 9 de março de 2020
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
sábado, 25 de janeiro de 2020
Entrevista com a OAB Ipiranga e Itaquera
A Vitrine do Giba entrevista hoje dois advogados. Dr. Paulo Roberto Nogueira Machado, da subseção OAB Ipiranga e o Dr.Daniel Ramos, da subseção da OAB Itaquera. O Dr. Dr. Paulo Roberto Nogueira Machado. Foi no triênio 2013/2015 Presidente da Comissão de Assistência Judiciária; Presidente da Comissão de Estudos dos Juizados Especiais Cíveis Federais e Estaduais; Presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem; Membro da Comissão de Liberdade Religiosa e Membro da Comissão do Jovem Advogado (triênio 2013/2015). No Triênio 2016/2018 foi Membro da Comissão do Advogado Motociclista; Membro da Comissão Especial OAB VAI A ESCOLA r Assessor do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, 6ª Turma Disciplinar. O Dr. Paulo é Advogado há 30 anos e Sócio do escritório Machado e Mikahil Sociedade de Advogados. É o atual Presidente da OAB Ipiranga, 100a subseção. O jovem Dr. Daniel Ramos é advogado, ex-assistente jurídico do Programa Cidade Legal do governo do estado de São Paulo; ex assessor de assuntos fundiários de São Bernardo do campo. Dr. Daniel é pós graduando em Diretor Imobiliário pela PUC e presidente da Comissão de Direito imobiliário da OAB – Itaquera – 104 subseção
https://youtu.be/j5sHCvoVy4I
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
sábado, 14 de dezembro de 2019
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
A Flor da Obsessão
Por Gilberto da Silva
Quem a vê chegando ao trabalho – toda tímida – olhar cabisbaixo e sorriso escasso não pode imaginar o que a garota carrega em sua mente.
Quem há vê pelos corredores a andar séria, elegante, só pode pensar numa mulher pudica, quase santa, não sagrada. Mas profana, mundana, que contarei aqui, com sua permissão, um pouco da sua história.
Minhas amigas oriundas do feminismo que me perdoem. Minhas colegas corolas oriundas de um purismo estéril relevem… O objetivo aqui é não deixar para trás uma pequena história.
Ela tinha uma estranha obsessão: olhar para as partes baixas dos homens nos coletivos. Sentada, a moça focava na faixa preferencial do olhar: fixo, medidor, seletivo – “pequeno… médio… grande”!!!
Assim, não pense numa Dama do Lotação, produto característico do saudoso Nelson Rodrigues. Uma dubiedade? Mas nem puta, nem santa; nossa moça é apenas mulher com seus desejos e seus pecados.
Meus colegas machos desculpem, mas o que eu vou relatar nessas curtas linhas é fruto da observação antropológica que realizei com uma colega. Mas uma antropologia de gabinete, nada de pesquisa de campo, ou coisa parecida. Nada de sacanagem espúrias, condenáveis do tipo que presenciamos diariamente no nosso transporte coletivo.
Tímida, raras vezes arriscava um olhar acima da linha do equador. Rápida no pensamento imediatamente ia definindo sua presa: “bom nos baixos, bonito nos altos” e assim realizava a sua classificação seletiva. Ela adorava sentar no banco próximo à lateral. Aqui a aproximação era quase inevitável.
Seus horizontes e suas visões. Em determinados momentos sentia um misto de prazer e ódio. Queria mais, sentia-se atraída pelo inusitado. Nada se sustentava ou contentava a sua curiosidade pela observação do sexo oposto. Carnal, sonhava.
Imaginativa, criava cenas e cenários de alcova. Sentindo-se pecadora, rezava. Clamava perdão por pensamentos tão fora de seus padrões religiosos.
A Flor permanece em sua mobilidade, sei que ainda perambula por vias e coletivos em busca de seu monte sagrado….
Quem a vê chegando ao trabalho – toda tímida – olhar cabisbaixo e sorriso escasso não pode imaginar o que a garota carrega em sua mente.
Quem há vê pelos corredores a andar séria, elegante, só pode pensar numa mulher pudica, quase santa, não sagrada. Mas profana, mundana, que contarei aqui, com sua permissão, um pouco da sua história.
Minhas amigas oriundas do feminismo que me perdoem. Minhas colegas corolas oriundas de um purismo estéril relevem… O objetivo aqui é não deixar para trás uma pequena história.
Ela tinha uma estranha obsessão: olhar para as partes baixas dos homens nos coletivos. Sentada, a moça focava na faixa preferencial do olhar: fixo, medidor, seletivo – “pequeno… médio… grande”!!!
Assim, não pense numa Dama do Lotação, produto característico do saudoso Nelson Rodrigues. Uma dubiedade? Mas nem puta, nem santa; nossa moça é apenas mulher com seus desejos e seus pecados.
Meus colegas machos desculpem, mas o que eu vou relatar nessas curtas linhas é fruto da observação antropológica que realizei com uma colega. Mas uma antropologia de gabinete, nada de pesquisa de campo, ou coisa parecida. Nada de sacanagem espúrias, condenáveis do tipo que presenciamos diariamente no nosso transporte coletivo.
Tímida, raras vezes arriscava um olhar acima da linha do equador. Rápida no pensamento imediatamente ia definindo sua presa: “bom nos baixos, bonito nos altos” e assim realizava a sua classificação seletiva. Ela adorava sentar no banco próximo à lateral. Aqui a aproximação era quase inevitável.
Seus horizontes e suas visões. Em determinados momentos sentia um misto de prazer e ódio. Queria mais, sentia-se atraída pelo inusitado. Nada se sustentava ou contentava a sua curiosidade pela observação do sexo oposto. Carnal, sonhava.
Imaginativa, criava cenas e cenários de alcova. Sentindo-se pecadora, rezava. Clamava perdão por pensamentos tão fora de seus padrões religiosos.
A Flor permanece em sua mobilidade, sei que ainda perambula por vias e coletivos em busca de seu monte sagrado….
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