Estudo inédito realizado por pesquisador da PUC-SP revela que o mapeamento socioambiental ajuda a entender epidemias virais em países tropicais. O estudo afirma que a intensa degradação ambiental provocada pelo homem nesses locais afeta especialmente as florestas tropicais, portadoras da maior biodiversidade do planeta. Sua devastação compromete o equilíbrio e a evolução ambiental local. Esse cenário, no Brasil e no exterior, somado às precárias condições de vida de parte significativa das populações que os habitam estão favorecendo o reaparecimento e a difusão das chamadas "doenças tropicais", como a febre amarela e a dengue hemorrágica no Brasil.
O estudo, tese de doutorado, mostra que as alterações ambientais e as condições socioeconômicas das áreas tropicais estão relacionadas à epidemia de doenças tropicais como a dengue hemorrágica e a febre amarela.
Intitulado As Áreas Tropicais Úmidas e as Febres Hemorrágicas Virais - Uma Abordagem Geográfica na Área Ambiental e de Saúde, a tese foi defendida em 2007 pelo professor do Departamento de Ciências do Ambiente da PUC-SP, Paulo Roberto Moraes.
Mais informações com Prof. Paulo Roberto Moraes, pelos telefones e-mail prmoraes@uol.com.br.
terça-feira, 15 de abril de 2008
22 de abril, Dia Internacional da Terra
2008 é o Ano Internacional do Planeta Terra. O que temos feito para preservar e conservar?
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Debatendo os desafios da educação ambiental
SATO, Michèle. "Debatendo os desafios da educação ambiental". In I Congresso de Educação Ambiental Pró Mar de Dentro. Rio Grande: Mestrado em Educação Ambiental, FURG & Pró Mar de Dentro, 17-21/maio/01.
RESUMO
Ao discutirmos sobre os desafios da Educação Ambiental (EA), inevitavelmente tratamos dos processos de avaliação de suas trajetórias. Tentando romper com a linearidade que determina a maioria das comunicações em EA, mostrando seus frutos, em detrimento de seus obstáculos, este texto busca um diálogo epistemológico que reinvente a EA, em uma perspectiva de construção-desconstrução, para superarmos determinadas dificuldades e utilizar-se da criatividade para ousar novas trajetórias. Nossa análise não é a tradicional metodologia de encontrar "certo e errado", muito menos de "culpados e inocentes", mas circunscreve-se na necessidade de reconhecer a limitação das potencialidades da EA. Abandonando os extremos de "ufanismo-conformismo" ou do "pessimismo-otimismo", visamos gerar um pequeno mal estar, para que a partir da crise gerada, possamos superar os conflitos. Embora as dificuldades sejam muitas, ancoraremos nossas reflexões na: a) a importância da compreensão política da EA e suas representações; b) na falácia do "desenvolvimento sustentável" e nas novas formas de superação; c) na dificuldade do trabalho em equipe, mas na riqueza dos processos de co-educação; d) na importância de um currículo fenomenológico que potencialize a escola como produtora das manifestações culturais; e) da necessidade de introduzir a EA na educação inicial e continuada; e finalmente, f) na fundamentação da pesquisa, como estratégia de compreensão adequada aos caminhos e trajetórias da EA.
Palavras-chaves: desafios da EA; espaços escolarizados; movimentos sociais e EA; processos interdisciplinares; pesquisa em EA.
Confira o texto na íntegra em:
http://www.partes.com.br/meio_ambiente/educacao.asp
RESUMO
Ao discutirmos sobre os desafios da Educação Ambiental (EA), inevitavelmente tratamos dos processos de avaliação de suas trajetórias. Tentando romper com a linearidade que determina a maioria das comunicações em EA, mostrando seus frutos, em detrimento de seus obstáculos, este texto busca um diálogo epistemológico que reinvente a EA, em uma perspectiva de construção-desconstrução, para superarmos determinadas dificuldades e utilizar-se da criatividade para ousar novas trajetórias. Nossa análise não é a tradicional metodologia de encontrar "certo e errado", muito menos de "culpados e inocentes", mas circunscreve-se na necessidade de reconhecer a limitação das potencialidades da EA. Abandonando os extremos de "ufanismo-conformismo" ou do "pessimismo-otimismo", visamos gerar um pequeno mal estar, para que a partir da crise gerada, possamos superar os conflitos. Embora as dificuldades sejam muitas, ancoraremos nossas reflexões na: a) a importância da compreensão política da EA e suas representações; b) na falácia do "desenvolvimento sustentável" e nas novas formas de superação; c) na dificuldade do trabalho em equipe, mas na riqueza dos processos de co-educação; d) na importância de um currículo fenomenológico que potencialize a escola como produtora das manifestações culturais; e) da necessidade de introduzir a EA na educação inicial e continuada; e finalmente, f) na fundamentação da pesquisa, como estratégia de compreensão adequada aos caminhos e trajetórias da EA.
Palavras-chaves: desafios da EA; espaços escolarizados; movimentos sociais e EA; processos interdisciplinares; pesquisa em EA.
Confira o texto na íntegra em:
http://www.partes.com.br/meio_ambiente/educacao.asp
O tamanho do desmatamento amazônico
Segundo a Agência Amazônia de Notícias (www.agenciaamazonia.com.br) Amazônia perdeu 320 mil campos de futebol em 2007. O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara Neto, explicou finalmente hoje na Câmara dos Deputados o Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia (Prodes), que monitora a Amazônia por satélite. Durante audiência pública sobre o desmatamento na Amazônia, ele dividiu o desmatamento na região em duas grandes modalidades: corte raso, ou corte e queima – método largamente usado nas décadas de 1970 e 1980, por ser rápido – e degradação progressiva, que vem ocorrendo desde o fim da década de 1990. Nesse aspecto, o desmatamento começa com a extração seletiva de madeira, depois se sucedem as queimadas, em seguida a semeadura do pasto, até o corte total da vegetação. "O processo se tornou conhecido por engana satélite, já que os produtores da área acreditavam ser possível fugir da fiscalização", comentou.
Aquecedor Solar, um auxílio sustentável
A cidade de São Paulo está a caminho da sustentabilidade. O que é muito bom! EmSão Paulo já há uma lei. O uso de aquecedores solares economiza cerca de 17.000 litros de água por ano em cada domicilio. Para a cidade de São Paulo, com aproximadamente de 11 milhões de habitantes a substituição dos chuveiros elétricos por aquecedores solares economizaria mais de 48 bilhões de litros de água por ano.
A cidade de São Paulo aprovou a Lei que torna obrigatório o uso de aquecedores solares nas novas edificações, onde através de grupos de trabalhos, calculou e analisou criteriosamente pontos como uso de água, energia, proteção do clima do planeta e no aumento de renda da população com a substituição do uso da energia elétrica e de combustíveis fósseis pela energia solar, ou seja, no desenvolvimento sustentável do país.
Um primeiro fato a constatar é que a decisão de usar mais ou menos água é feita pelo consumidor. O aquecedor solar pode ser utilizado com vazão de 3 litros por minuto, idêntica a do chuveiro elétrico, a exemplo do que é feito nas mais de 20 mil habitações de interesse social que hoje já usam os aquecedores solares. Portanto as vazões de consumo de água são exatamente as mesmas, ou seja, uma casa com padrão de banho de 3 litros por minuto, 8 minutos de banho e 4 moradores pode usar o chuveiro e o aquecedor solar consumindo para os banhos exatamente a mesma quantidade de água.
Segundo Carlos Faria, diretor do DASOL - Departamento Solar da Abrava - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento e coordenador da Iniciativa Cidades Solares, "quem determina o volume de água usada no banho é o consumidor final e não o tipo de energia usada para o aquecimento de água de seu banho".
Há disponíveis no mercado vários modelos de chuveiros e duchas, com vazões de 3 a 60 litros por minutos, produtos estes produzidos pelos mesmos fabricantes e que atendem às três formas de aquecimento de água, solar, gás e elétrico. Desta forma, argumento Faria, "em um bom projeto, as vazões serão as mesmas, com exatamente a mesma quantidade de água, dando ao consumidor o poder de escolher que tipo de energia usar, para aquecer a água do seu banho".
O segundo fato é que para gerar energia elétrica nas usinas gasta-se muita água. 90% da água utilizada pelas usinas termelétricas evaporam, comprometendo assim a disponibilidade hídrica para outros usos nos rios brasileiros. Se alocarmos o consumo de água das usinas termelétricas aos distintos usos de eletricidade, a parte que cabe aos chuveiros elétricos é de aproximadamente 48 litros por domicilio por dia. Deste resultado podemos afirmar que o uso de aquecedores solares economiza cerca de 17.000 litros de água por ano e por domicilio. Para a cidade de São Paulo, com seus mais de 11 milhões de habitantes, a hipotética substituição dos chuveiros por aquecedores solares economizaria mais de 48 bilhões de litros de água por ano, e levando em consideração os 20 anos de vida útil que o equipamento solar tem, teremos economia de 960 bilhões de litros de água.
Segundo Faria, "podemos ainda analisar a questão do aquecimento solar por outro aspecto, a poluição gerada pelas termelétricas tem aspectos locais e globais, ligados diretamente às mudanças climáticas causadas pela queima de combustíveis fósseis. Os aquecedores solares têm muito a contribuir, e isto foi percebido pela maioria dos tomadores de decisão a nível global, como comprova a pesquisa realizada pela ONU em 2007".
A International Union for Conservation of Nature, realizou uma pesquisa que procurava avaliar quais tecnologias disponíveis que inspiravam mais confiança em sua capacidade de combater o aquecimento global. A pesquisa foi aplicada durante a reunião da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), realizada em Bali em dezembro de 2007 e o resultado apresentou que a solução com maior índice de aprovação na pesquisa, foi o uso de energia solar para aquecimento de água (74%). Nesta pesquisa, a IUCN ouviu mil integrantes de governos, de organizações não governamentais e do setor industrial de 105 países. (Texto Fonte Alessandra lopes - alessandra.lopes@mcocom.com.br
A cidade de São Paulo aprovou a Lei que torna obrigatório o uso de aquecedores solares nas novas edificações, onde através de grupos de trabalhos, calculou e analisou criteriosamente pontos como uso de água, energia, proteção do clima do planeta e no aumento de renda da população com a substituição do uso da energia elétrica e de combustíveis fósseis pela energia solar, ou seja, no desenvolvimento sustentável do país.
Um primeiro fato a constatar é que a decisão de usar mais ou menos água é feita pelo consumidor. O aquecedor solar pode ser utilizado com vazão de 3 litros por minuto, idêntica a do chuveiro elétrico, a exemplo do que é feito nas mais de 20 mil habitações de interesse social que hoje já usam os aquecedores solares. Portanto as vazões de consumo de água são exatamente as mesmas, ou seja, uma casa com padrão de banho de 3 litros por minuto, 8 minutos de banho e 4 moradores pode usar o chuveiro e o aquecedor solar consumindo para os banhos exatamente a mesma quantidade de água.
Segundo Carlos Faria, diretor do DASOL - Departamento Solar da Abrava - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento e coordenador da Iniciativa Cidades Solares, "quem determina o volume de água usada no banho é o consumidor final e não o tipo de energia usada para o aquecimento de água de seu banho".
Há disponíveis no mercado vários modelos de chuveiros e duchas, com vazões de 3 a 60 litros por minutos, produtos estes produzidos pelos mesmos fabricantes e que atendem às três formas de aquecimento de água, solar, gás e elétrico. Desta forma, argumento Faria, "em um bom projeto, as vazões serão as mesmas, com exatamente a mesma quantidade de água, dando ao consumidor o poder de escolher que tipo de energia usar, para aquecer a água do seu banho".
O segundo fato é que para gerar energia elétrica nas usinas gasta-se muita água. 90% da água utilizada pelas usinas termelétricas evaporam, comprometendo assim a disponibilidade hídrica para outros usos nos rios brasileiros. Se alocarmos o consumo de água das usinas termelétricas aos distintos usos de eletricidade, a parte que cabe aos chuveiros elétricos é de aproximadamente 48 litros por domicilio por dia. Deste resultado podemos afirmar que o uso de aquecedores solares economiza cerca de 17.000 litros de água por ano e por domicilio. Para a cidade de São Paulo, com seus mais de 11 milhões de habitantes, a hipotética substituição dos chuveiros por aquecedores solares economizaria mais de 48 bilhões de litros de água por ano, e levando em consideração os 20 anos de vida útil que o equipamento solar tem, teremos economia de 960 bilhões de litros de água.
Segundo Faria, "podemos ainda analisar a questão do aquecimento solar por outro aspecto, a poluição gerada pelas termelétricas tem aspectos locais e globais, ligados diretamente às mudanças climáticas causadas pela queima de combustíveis fósseis. Os aquecedores solares têm muito a contribuir, e isto foi percebido pela maioria dos tomadores de decisão a nível global, como comprova a pesquisa realizada pela ONU em 2007".
A International Union for Conservation of Nature, realizou uma pesquisa que procurava avaliar quais tecnologias disponíveis que inspiravam mais confiança em sua capacidade de combater o aquecimento global. A pesquisa foi aplicada durante a reunião da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), realizada em Bali em dezembro de 2007 e o resultado apresentou que a solução com maior índice de aprovação na pesquisa, foi o uso de energia solar para aquecimento de água (74%). Nesta pesquisa, a IUCN ouviu mil integrantes de governos, de organizações não governamentais e do setor industrial de 105 países. (Texto Fonte Alessandra lopes - alessandra.lopes@mcocom.com.br
sábado, 5 de abril de 2008
Guerrilheiro
Guerrilheiro
Era uma saudação, saudade...
Uma imitação, vontade...
A exata e humana vontade de lutar.
Era apenas um grito, ou uma vontade?
Era talvez a extrema coragem perdida num campus
E no campo, a enxada, o voto e a coragem retomada,
Para tudo, ou quem sabe, para nada.
Quem sabe, num canto da história,
Num curso de um rio, no correr das águas de uma fonte,
Criávamos independência ou simplesmente resignação?
Tempo em que teciam-se guerrilhas e vestíamos fantasias.
Poesia e fotografia de Gilberto da Silva
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Os velhos
A velha canção
O velho louco
passeando pela avenida.
A velha emoção
A velha, velha
surda nas buzinas.
O velho cantor
O cantador velho,
das velhas cantigas.
O velho, velho
velando na noite.
Velando as velas
Velando as velhas
O velho louco,
pouco e rouco
Na emoção
das velhas, velhas.
Do cantor
da cantiga tão velha
Velha de amor.
Velha que vela o velho.
E o cantador,
versificando versos velhos
Versos das ensurdecedoras
novas buzinas.
O surdo e velho
O surdo bate outra vez
E o velho que acorda,
Velho outra vez.
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