sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Umapaz lança campanha ‘Silvestre não é PET'

A campanha ''Silvestre não é PET'' tem como objetivo desestimular a população a comprar animais silvestres. Por meio de orientação e informação, a campanha mostrará como os animais sofrem maus tratos durante sua captura e o prejuízo para o meio ambiente.A campanha visa conscientizar e informar a população, desestimulando a compra de animais silvestres no País.
Biodiversidade em São Paulo
A
Secretaria Municipal do Verde divulgou, neste ano, uma listagem com 700 espécies de animais silvestres observadas em áreas verdes na capital paulistana. A listagem é o ponto de partida para a elaboração de planos de manejo e de conservação de áreas verdes, sendo importante ferramenta para o monitoramento ambiental. O Inventariamento Faunístico em Áreas Verdes do Município de São Paulo é realizado pela Divisão de Fauna da Secretaria desde 1993.
Foram computadas 700 espécies, uma riqueza surpreendente para a cidade mais populosa da América do Sul, condição em que justamente o oposto é o mais esperado. As espécies estão distribuídas em três grupos de invertebrados e cinco grupos de vertebrados.

Automóvel
O Salão do Automóvel de Paris revelou ao público uma nova estratégia: associar carros elétricos e híbridos à ideia da esportividade e alto desempenho.  As montadoras apostam em estilo, luxo, tecnologia e desempenho para voltar a seduzir os consumidores e fortalecer uma tendência: os carros high tech ou movidos a energias alternativas.
Academias para idosos
Nossas áreas verdes estão sendo revitalizadas e, com isso, ganham academias adaptadas para idosos com diversos aparelhos para a prática saudável de exercícios.
Adaptados para idosos, os aparelhos de ginástica também atraem jovens e servem de palco para aulas de ginástica.

Reciclagem
Nada se perde tudo se cria, ou se recria. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora.  A reciclagem traz os seguintes benefícios: contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar; melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população; prolonga a vida útil de aterros sanitários; melhora a produção de compostos orgânicos; gera empregos para a produção não qualificada; gera receita com a comercialização dos recicláveis; estimula concorrência, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo aqueles gerados a partir de matérias primas virgens; contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A pequena empresa e a sustentabilidade

Gilberto da Silva

As pequenas empresas podem fazer muito para ajudar a implantar políticas e práticas sociais e de sustentabilidade. Bom lembrar que os micros e pequenos empreendimentos representam 99% das empresas brasileiras e empregam mais de 50% da mão de obra nacional, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) organização que busca trabalhar a questão ambiental nas empresas. 

Através de pequenas ações como a racionalização do processo produtivo tomando medidas para diminuir o desperdício de matéria-prima e na luta pela racionalização do uso da água e energia elétrica, diminuindo o consumo e com reflexos no custo dos seus produtos e serviços.

As empresas podem trabalhar para reduzir o impacto ambiental no controle da destinação dos efluentes líquidos e dos resíduos sólidos, controlarem as emissões aéreas (gases, poeira e fumaça) e diminuírem o ruído durante o processo produtivo.
Aos poucos as pequenas empresas vão descobrindo que é possível ganhar dinheiro, gerar lucro sendo ambientalmente responsável e por tabela melhorar a sua imagem no mercado. Panificadoras, oficinas mecânicas, gráficas, pequenas lojas de autopeças e pequenas fábricas podem ao aplicar conceitos de sustentabilidade que visem uma produção mais limpa e eficiência energética, ampliarem a sua rentabilidade.

As pequenas empresas podem promover noções de consumo consciente entre os funcionários e realizar a coleta seletiva do lixo; trabalhar na substituição de ventiladores por filtros movidos a energia eólica e aperfeiçoar o processo de uso e despejo de óleo ou melhorando o processo de separação de metais e papéis.

Tudo em sintonia com o orçamento da empresa. Custo em sintonia com o orçamento. Nada que possa estourar e tornar impossível uma ação que está ao alcance de todos. Um modelo de negócio sustentável deve estar em consonância com a preservação e recuperação ambiental, com a justiça social e a cultura local.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

De palhaçarias



Palhaçadas começam quando o nível abaixa. Não podemos cobrar seriedade de alguns se agimos de modo rasteiro com nossos adversários. Soltar spam atacando a honra e a vida das pessoas, soltar notas inverídicas nos diversos meios de comunicação para poder emplacar o candidato preferido.

Cadê a honradez, a lisura?

Se palhaços não queremos ser, não podemos querer que se proliferem as piadinhas difamatórias que correm soltas por meio eletrônico....

Se palhaços não queremos ser, não podemos louvar certos programas de televisão....

O nível começa em casa, na família, no trabalho e assim por diante.

Na verdade, os programas políticos desta era do espetáculo foram todos despolitizados e ficamos na mão de produtores mais inteligentes (?) que conseguem enganar a (quase) todos.

Se devemos criticar o palhaço ou todos os palhaços do circo, então precisamos criticar a dona de casa que toma o lugar do marido na campanha, sem saber o que está fazendo. Devemos impedir de qualquer jeito aquele que sabemos que só vai entrar na vida pública para nos levar pra privada. Ou impedir aquele que sabemos que tomará e -"sempre toma" - de assalto nossos cofres. Somos palhaços quando pedem nosso voto e nos prometem cumprir mandatos e não cumprem? Somos palhaços quando nos enganam com trocadilhos e outros badulaques e sorrimos de alegria porque acreditamos que é assim mesmo....


Somos palhaços quando trocamos nosso voto por promessa de emprego, por assistencialismo, para favorecer nossos amigos?

O funambulesco é a crítica pessoal. "Não voto em sicrano por que não gosto dele. Não voto em fulana  por que não concordo com sua vida sexual, não voto em beltrano por que não gosto e dái não faço nenhuma questão de um dia vir a gostar" E outras mais e etc...

O ridículo é o atestado que nos querem dar: um diploma sem escola, um certificado de burrice ao nos convencer que somos todos ridículos e somente os "profissionais" é que entendem de política. Pior palhaçada é a cesta básica medicamentosa que nos enviam: um colírio vencido ou um par de óculos escuros riscados...

O burlesco – se não for coisa pior – é darmos de mão beijada um mandato para um político e ele vir nos cobrar trabalho! Quem deve trabalhar é ele! Quem lhe deu o voto fomos nós!


Nosso voto feito palha, palhaço, esfarela nas nossas próprias mãos!

Quem é o ridículo?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Foi sancionada a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lixo) no país. É uma revolução em termos ambientais no Brasil. Falta ser sancionada. 
De um lado, a lei ajudará na valorização da profissão dos catadores. De outro lado, trará mais responsabilidade para os gestores públicos acabar com os lixões. Com a sanção da lei, o Brasil passa a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos.A lei enfatiza a redução, o reuso e o reaproveitamento fazendo a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento). A lei se refere a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, da área de saúde, perigosos etc.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. O projeto de lei, que tramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional até que fosse aprovada, responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.

São diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - proteção da saúde pública e da qualidade do meio ambiente; II - não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos, bem como destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; III - desenvolvimento de processos que busquem a alteração dos padrões de produção e consumo sustentável de produtos e serviços; IV - educação ambiental; V - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias ambientalmente saudáveis como forma de minimizar impactos ambientais; VI - incentivo ao uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; VII - gestão integrada de resíduos sólidos; VIII - articulação entre as diferentes esferas do Poder Público, visando a cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira; XI - preferência, nas aquisições governamentais, de produtos recicláveis e reciclados; XII - transparência e participação social; XIII - adoção de práticas e mecanismos que respeitem as diversidades locais e regionais; e XIV - integração dos catadores de materiais recicláveis nas ações que envolvam o fluxo de resíduos sólidos.

Reflexos positivos
A implantação da lei poderá trazer reflexos positivos no âmbito social, ambiental e econômico, ajudando a diminuir o consumo dos recursos naturais e proporcionando a abertura de novos mercados. Vai gerar trabalho, emprego e renda e conduzir à inclusão social. A expectativa é que ocorra uma diminuição dos impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.
Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Condenados, degradados e desgraçados

Acusado de vender sentença à máfia de caça níqueis do Rio de Janeiro, um juiz do STJ acaba de ser condenado por seus pares do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A sentença foi a pena máxima administrativa: aposentadoria compulsória, com direito a receber míseros R$ 24 mil por mês. Sentença louvável, diria meu amigo Alfredo, que por roubar uma galinha em tempos de fome foi obrigado a passar alguns anos em uma cadeia do interior paulista. Sem mesmo direito a um "Auxílio Coxinha". Mas vivemos numa democracia. Somos livres e podemos opinar sobre tudo, não è?????

Mas vamos lá: alguns criticaram o Lula por tentar dar asilo a uma iraniana acusada de adultério cometido pela acusada depois da morte do marido. É a primeira vez que tomo conhecimento de um adultério cometido contra um falecido. A iraniana de 43 anos e mãe de dois filhos, foi punida inicialmente com 99 chicotadas e depois condenada à morte por apedrejamento. Culpada de ter tido "relações ilícitas" com dois homens em 2006 está presa desde então. Cada país tem suas leis, sua cultura e sua soberania. Então, pedimos mais compreensão das pessoas.... Mas não devemos nos omitir! Somos livres e podemos opinar sobre tudo, não é?????

Na história da humanidade a corda tem sido quebrada pelo lado dos mais fracos; dos degradados e dos desgraçados.

Parece que uma parcela significativa da sociedade está condenada e ter que viver com políticos corruptos e incompetentes. Os sinais e a oportunidades de acabar com a farra sempre é exibido, mas uma parcela sempre teima em reanimar o baile dos desgraçados... Somos livres e podemos opinar sobre tudo, não ée????? Ou....

sábado, 3 de julho de 2010

Qual é o bicho?

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo quer que o paulistano escolha o animal silvestre símbolo da cidade.  Para isto selecionou 15 espécies, entre mamíferos, aves, anfíbios e répteis para que o munícipe possa escolher. Qualquer pessoa pode participar da votação através do site http://biodiversidade.prefeitura.sp.gov.br/FormsPublic/p05ConsultaPub.aspx
Os concorrentes são:
1.Bentevi (Pitangus sulphuratus) Ave que se adaptou muito bem no espaço urbano. De canto conhecido o bentevi defende seu território e persegue com valentia aves maiores do que ele. 2.Bugio (Alouatta guariba clamitans) Macacos que vivem em grupos e se distinguem dos demais pelo comportamento tranquilo e por emitir um "ronco" peculiar. 3.Caracará (Caracará plancus) De porte avantajado e muito chamativo. Adapta-se às constantes mudanças da capital. 4.Caxinguelê (Sciurus ingrami) Esquilo que impressiona pela agilidade nos deslocamentos. Vive solitariamente e pode ser facilmente observado em fragmentos de florestas da cidade. Possui uma aguçada audição. 5.João-de-barro (Furnarius rufus) Ave considerada um símbolo do trabalho pela maneira como constroem seus ninhos de barro, em forma de forno sobre postes e mourões. 6.Perereca-flautinha (Aplasodiscus albosignatus) Possui um complexo sistema de corte e acasalamento que envolve sinalizações e toques. Seus ovos são depositados em tocas no solo, próximos a riachos. 7.Periquito-rico (Brotogeris tirica) O madrugador periquito é visto com frequencia em bandos, atravessando os céus, quando fazem grande algazarra. É atraído por árvores frutíferas, além de ipês, paineiras e outras. Quando ameaçado fica imóvel tentando se esconder entre a folhagem. 8.Pica-pau-de-banda-branca (Dyocopus lineatus) Geralmente é avistado em busca de alimento, quando bate insistentemente seu forte bico contra os troncos e galhos das árvores à procura de insetos. 9.Rã-de-vidro (Hyalinobatrachium uranoscopum) De coloração verde, que lhe confere camuflagem em meio a vegetação, possui o ventre transparente, sendo por este motivo chamada rã-de-vidro. 10.Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) Comumente encontrada em jardins, praças, parques. Seu canto pode ser apreciado em vários bairros. Constrói o ninho em locais acessíveis e próximos às habitações humanas, garantindo assim maior convívio. 11.Saruê (Didelphis aurita) As fêmeas carregam sua prole dentro de uma bolsa no seu ventre, assim como seus parentes cangurus. Possui alimentação variada e pode ser vista em áreas verdes e urbanizadas. Têm grande poder de adaptação, adequando seus hábitos ao crescimento urbanístico da cidade. 12.Suçuarana (Puma concolor capricorniensis) Conhecida como onça-parda. Pode ser avistada quando se aproxima de chácaras e sítios em busca de alimento. 13.Tico-tico (Zonotrichis capensis) É observado em grandes áreas ajardinadas. Seu canto de demarcação do território é característico. Busca alimento em jardins próximos a residências. 14.Papa-vento (Enyalius inheringii) Lagarto de aproximadamente 25 cm de comprimento. Foi observado em vários parques da cidade. Apesar de ficar imóvel e ter aparência de réptil vagaroso, costuma fazer deslocamentos curtos e rápidos, ao ritmo da metrópole paulistana. 15. Beija-flor-tesourão (Eupetomena macroura) Pode ser visto em vários bairros, visitando jardins, quintais, varandas e apartamentos em busca de morada e alimento. De aparência delicada é, porém, muito corajosa, atacando aves bem maiores que possam invadir o seu território. Habilidosa, bate as asas com grande velocidade.
econotas@partes.com.br

Atitude Ambiental

Para que possamos atingir metas de responsabilidade ambiental e promover melhoria da qualidade de vida para todos é preciso tomar atitude! Algumas atitudes já estão sendo tomadas, vejamos:
No dia 19 de junho, a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) em parceria com a Subprefeitura Ipiranga, Supervisão de Saúde, Supervisão de Educação e representantes de ONGs, Associação de Moradores e da Iniciativa Privada promove no Jardim São Savério, o Dia da Atitude Ambiental, que será realizado na Praça Jardim São Savério, que fica na Rua Memorial de Aires, 480, das 9h às 15h.
Serão realizadas oficinas para ensinar a confeccionar vasos anti-dengue, exposições de trabalhos feitos a partir de materiais recicláveis, mutirão de limpeza e coleta de lixo eletrônico, como pilhas e baterias. O Dia da Atitude Ambiental terá tendas temáticas, palestras, exibição de vídeos e monitores que vão explicar e distribuir cartilhas informativas,. Está programada uma grafitagem e performance interativa do personagem Caipira, artista popular do local. Um caminhão multimídia da Eletropaulo e postos volantes do Banco do Povo e do MEI (Micro Empreendedorismo Individual) também estarão à disposição da população.


Outra atividade é o curso “Verde em Ação” promovido pelo Cades Ipiranga – Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura Ipiranga e que está sendo realizado neste mês de junho. São aulas ministradas por profissionais da UMAPAZ (Universidade Aberta de Meio Ambiente e Cultura de Paz – Secretaria do Meio Ambiente) e que estão sendo realizadas na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas.
O curso é voltado para formadores de opinião, educadores, conselheiros do Cades Ipiranga, articuladores locais e tem como objetivo levar conceitos e ferramentas de educação ambiental que possam ser reaplicados e utilizados na busca de alternativas de desenvolvimento para uma maior interação entre as pessoas e o meio ambiente.


Estas ações somadas ao trabalho de educação ambiental desenvolvido pelos professores, alunos e comunidade da EMEF José do Patrocínio, no Jardim Santa Cruz e o plantio de árvores (somente no mês passado foram plantadas cerca de 1.000 árvores no canteiro central da Avenida Tancredo Neves) contribuem para estimular os moradores a adotarem hábitos saudáveis em prol da defesa do meio ambiente. Mais atitudes virão!


econotas@partes.com.br

domingo, 27 de junho de 2010

O homem e a crise

Tudo bem, a mulher evoluiu e o homem ainda enfrenta crise de identidade. Assim terminei meu papo com Cacilda - minha melhor amiga - ciente de que o sucesso dela deixou muitos homens assustados. Ela sempre deixou claro que as mulheres não querem ocupar os espaços dos homens, pois a imagem do homem, da figura masculina é muito importante. Mas, debates à parte, do papo com Cacilda sobraram alguma lições:


A primeira é que eu fiquei pensando no colega de bar Geraldo. O boteco é o lugar onde ele fala alto e com muita "responsa", mas em casa, coitado... Na frente de Irene, mulher ativa, independente e decidida, Geraldo afina. Com ela, Geraldo é sensível e incapaz de levantar a voz. Objetiva, na casa de Irene, Geraldo se "amoita"...


Já Manoel é um saudosista que vive do passado, das lembranças das suas farras do tempo de solteiro. A paixão por Odete já passou. Só sobraram restos.... E Odete deixa Manoel profundamente irritado. Até quando este casamento durará?


Marina começa a se destacar na profissão, superior completo, pós graduação e bom emprego. Marina está ganhando bem e divide o leite das crianças com José que sente-se estabilizado, bom emprego, bom salário, mas já começa a se irritar com a perda do papel principal dentro de casa. Sei lá.... Acho que José pode entrar em pânico profundo! Sorte dele que não tem uma rival e sim parceira. E que parceira!


Na casa de Haroldo e Luiza a coisa pega: as comparações e a competição entre ambos pode acabar mal. Haroldo quer ganhar mais que Luiza. Ocorre que a mulher está numa empresa em franco desenvolvimento e ocupa cargo de projeção. Este  jogo não vai terminar em um a um...


Foi assim de casal em casal que Pedro apareceu nesta história. Casado com Maria Helena, o relacionamento está na berlinda. Pedro me lembra um sujeito que conheci na adolescência, mau humorado, irritado e que não consegue expressar seus sentimentos. Pedro está bloqueado e Maria Helena bronqueada...


Já Benito só quer trabalhar e deixa a mulher em casa cuidando dos filhos, se irrita quando a esposa quer falar sobre os problemas de escola do filho ou sobre a faxineira que não limpa direito a sala de estar. Deixa estar...
Desse jeito Benito vai acabar só falando com o dinheiro.


Doni já confirmou: não vai casar. Quer mais aproveitar a vida e sai de fininho quando alguma mulher toca na palavra casamento e vamos tocando em frente! Doni quer sexo três vezes ao dia com três mulheres diferentes. Nada de viadagem, diz. Diferente de Onofre que aceitou bem o papel de "dono de casa". Limpa, lava e leva os filhos para a escola numa boa: acompanha o desempenho escolar dos filhos. Mas a masculinidade continua ativa. Onofre nunca sentiu seu lado masculino ameaçado pelo lado feminino.


O B. M., bem, este cara está confuso. Seu relacionamento com M. foi terrível e ele passou a ter dúvidas sobre sua opção sexual. Ele ainda gosta de mulheres, mas começa a ter um comportamento "meio duvidoso" quando homens bonitos ou atraentes se aproximam. Onde chegará esta indefinição?


Bem, Cacilda foi incisiva comigo: o marido ideal é participativo e não compete com a mulher. O modelo tradicional de família está em evolução.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Praça adotada, área cuidada

Se você conhece uma praça, canteiro central de avenida, parque e remanescente de construção e quer que este espaço seja bem cuidado, converse com empresas a respeito ou adote você mesmo o espaço. É um bem para o bairro, para toda comunidade e para você também.

Qualquer munícipe pode participar e colaborar com a Subprefeitura e com seu bairro para cuidar de uma praça e deixar a região mais bonita. Para isso existem os termos de cooperação. Os termos de cooperação são uma parceria entre a Subprefeitura e os munícipes, sendo pessoas físicas ou jurídicas.

A parceria entre o poder público e empresas particulares visa dotar a cidade de áreas verdes bem mais cuidadas, demonstrando que a divisão de responsabilidades proporciona bem-estar para a população e contribui para o embelezamento do município.

São inúmeras as vantagens ao adotar uma praça. A empresa adotante pode, com seu exemplo, incentivar os funcionários e outras empresas a se preocuparem com o meio ambiente. Além de manter os espaços sempre em ordem, garantindo a beleza paisagística e a qualidade de vida da comunidade local.

A Subprefeitura Ipiranga tem muitas áreas verdes em sua região. Na região da Vila das Mercês temos uma área adotada. É a praça André Nunes adotada por um casal que tem uma banca de jornal na praça e que cuidam com carinho do local há 13 anos. Mas é preciso mais, temos na região do Ipiranga mais de 40 praças!

A pessoa física ou jurídica que quiser cuidar de qualquer área verde deve procurar a Subprefeitura Ipiranga, informar o local de interesse e apresentar a documentação necessária.

Mas atenção; a adoção não pode ser feita de uma hora para outra. O adotante deve estar ciente que esta é uma decisão muito importante e deve ser encarada com muita responsabilidade.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O que podemos fazer a pé?

Passear a pé, trabalhar a pé, comprar a pé são atitudes que podemos realizar para a construção de um mundo melhor. E para melhorar a nossa saúde.

Por que pegar automóvel para ir ao barzinho, cabeleireiro, lotérica, padaria se podemos deixar nossos carros nas garagens e caminhar. Carro não é vilão, mas ele tem grande responsabilidade pelos problemas ambientais e de saúde dos grandes centros urbanos.
Muitas vezes deixamos de realizar uma compra perto da nossa residência e vamos até um shopping de carro.


A nova lógica das grandes cidades deve ser a de vários centros e assim reduzir nosso tempo de deslocamento. Em tempos de aquecimento global, o ato de caminhar ganha status de atitude consciente. Mais do que uma maneira de se manter saudável, cada dia mais estudiosos, urbanistas e arquitetos defendem a necessidade de tratar esse hábito como um eficaz meio de transporte.



Andar a pé pode ser a melhor alternativa para o impasse da mobilidade paulistana. Mas é preciso que o poder público invista mais na qualidade das calçadas, no tapamento dos buracos, desníveis e depressões. Muito tempo esperando um semáforo abrir também irrita o pedestre. É biológico: quem anda não quer parar. Lembrete: muitos projetos lindos de calçadas são projetados por quem não anda e nunca andou a pé e nem respeita pedestre.


São inegáveis os benefícios de andar a pé proporciona. Caminhar ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, 30 minutos diários bastam para ajudar a prevenir a diabetes, hipertensão, osteoporose. Andar a pé ajuda no sistema imunitário que é também estimulado e melhora consideravelmente a capacidade respiratória e o fortalecimento muscular.



Para não ficar apenas em lamentação, cantemos então, um trecho da música É Bom Andar a Pé de Wilson Simoninha:

“É bom andar a pé

sem sapato, sem direção a toa

na cabeça o sol

um boné

É bom andar a pé

devagar para aguentar o calor

e olhar a vista pro mar

melhor”

domingo, 6 de dezembro de 2009

os três erres e um quarto...

Reduzir
Para um bom começo na arte da sustentabilidade a primeira atitude que devemos tomar é reduzir o consumo e evitar o desperdício somados aos gastos excessivos que praticamos. Já pensou na quantidade de materiais que você tem em casa e que não usa? Já pensou na sua compra indiscriminada e sem critérios, itens perfeitamente dispensáveis?  São coisas simples. Substitua os guardanapos de papel pelos de pano; leve embalagens e recipientes de casa para fazer compra evitando o uso de sacos plásticas. Dê preferência a certos produtos em relação a outros como: lâmpadas de baixo consumo (fluorescentes) que são oito vezes mais duráveis que as incandescentes; cartuchos de impressora recarregáveis; produtos de embalagens recicláveis; produtos de embalagens retornáveis. Faça a opção por produtos a granel e alimentos frescos, evitando embalagens desnecessárias.  Evite desperdícios também na hora de preparar as suas refeições utilizando receitas saudáveis e que aproveita as “sobras” de alimentos.

Reutilizar
Um segundo passo e com certeza muito importante é o aproveitamento de tudo o que estiver em bom estado. Já pensou naquele vidro, naquele móvel ou naquela bolsa que você joga no lixo? Pense bem no uso racional de cada objeto. O desperdício é uma forma irracional de utilização dos recursos. Diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados. Podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.

Reciclar
Uma boa parte do que é jogado no seu lixo pode ser reciclada. A reciclagem evita que mais matérias-primas sejam retiradas da natureza. Vidros, latas (alumínio e aço), plásticos e papéis são exemplos de materiais que podem ser reciclados e utilizados na sua própria casa.
A reciclagem é parte do processo de reaproveitamento do lixo, protegendo o meio ambiente e a saúde da população. Para que haja uma otimização da reciclagem, é necessário trabalhar a comunidade com a coleta seletiva de lixo.  Participe das campanhas de coleta de lixo da sua empresa, do seu bairro, do seu condomínio.

Recusar
Um outro "r" que pode ser colocado na sua pauta cotidiana é o "r" de recusar. Recusar a consumir produtos que tenham gerado impactos ambientais significativos.
Saiba que reduzir, reutilizar, reciclar e recusar são atos de cidadania e de conscientização.

Gilberto da Silva
econotas@partes.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A pedagogia de saias curtas

Tudo o que presenciamos nos últimos dias envolvendo uma estudante de Turismo de uma universidade paulista por ter ido a aula de mini-saia, demonstra o grau em que se encontra o sistema educacional brasileiro. Triste sinal.


No caso paulista, a turba foi instalada. E instada para uma fúria taliban. Ação descordenada, intolerável e injustificada. Até babaca, diriam outros. Burca para todas? Nada justifica tal ação, nem com uma "p..." (a palavra mais ouvida nos vídeos sobre o episódio) como alguns gostariam de justificar. A hipocrisia perambulou pelo campus. E quase não quis sair. Nada de títulos e diplomas: o culto ao corpo é uma faca de dois gumes.... Momento de imbecilidade. “A atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar" registrou o lamentável comunicado da instituição publicado nos jornais paulista. Um erro corrigido, mas não a tempo de evitar o estrago.


Como era de conhecimento da instituição, segundo a própria nota divulgada nos jornais, a escola deveria ter repreendida a aluna antes do episódio. Fosse o problema a postura da aluna a instituição, seus coordenadores, professores e administrativos já deveriam te-la chamado para uma advertência e posteriores ações disciplinares. Postura. Posturas... Postura que faltou a todos. Bastaria repreendê-la pelo traje... Talvez. E a advertência não basta (nem bastaria?) ser verbal...


A Sociedade do Espetáculo se dá desta forma possibilitando a algum ator trabalhar em cena... E os novos atores sempre entrando em cena... A imprensa não pensa que ela é coitadinha (como muitos preconizam), apenas explora as dimensões do fato. Na mídia a turba ganhou dimensão. Os celulares viraram arma. Se nada fosse gravado e levado ao mundo virtual o fato não passaria de um episódio localizado de intolerância e humilhação


A obrigação de uma universidade é estar presente em todos os momentos do processo educacional. É formar valores! E os nossos valores estão deturpados, violados. Todos os envolvidos na questão, antes de atirarem a primeira pedra, deveriam refletir sobre o papel da educação: tolerância, respeito, reciprocidade, limites, valores, cordialidade, bom senso e etiqueta. A pedagogia, no caso "taliban" foi pego de calças curtas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

resenha: A formação da classe operária.

Resenha
Singer, Paul, 1932- A formação da classe operária. São Paulo, Atual, 1994 (Discutindo a História)

Paul Singer, economista, sociólogo, militante do PT (Partido dos Trabalhadores), aproveita seu passado de metalúrgico, nos anos 50, para escrever este pequeno livro sobre a formação da classe operária, da qual se considera pertencer.
Singer, autor de diversos livros sobre economia política, entende a classe operária enquanto ao conjunto de pessoas desprovidas de "propriedade ou de qualquer fonte de renda e que, por isso, são obrigados a usar a sua capacidade de trabalhar, isto é, a vender a sua força de trabalho para poder viver. São os trabalhadores assalariados."
Demarca as diferenças entre o proletariado e a pequena burguesia, que nem todo assalariado é proletário, pois existe os assalariados burgueses (chefes, grandes dirigentes, presidente de firmas etc), que nem todo operário seja pobre etc.
Retoma sintéticamente a formação histórica da classe operária desde a primeira forma histórica de produção capitalista, a manufatura, que conviveu não apenas com o artesanato.
Tendo como base a proletarização do campesinato, ou seja, os camponeses em várias situações distintas tornaram-se operárias, a formação da classe operária industrial apresentou características diferentes em vários países. Singer esboça em poucas linhas a trajetória, desde o último quartil do século XVIII, a Revolução Industrial (processo de industrialização que está até hoje em marcha no Terceiro Mundo). Foi uma série de mudanças tecnológicas econômicas e sociais, induzidas pela Revolução Industrial.
Paul Singer utiliza a metodologia de análise marxista para descrever o processo de revolução industrial, a passagem da manufatura para a produção industrial. Constitue-se o processo de substituição do homem pela máquina, que não foi pacífico e sim traumático, com muitas revoltas e movimentos contra a utilização das máquinas nas indústrias.
A Revolução Industrial propiciou do pointo de vista tecnológico a aplicação da energia do vapor a máquina e daí surgiu a fábrica, do ponto de vista econômico acarretou um aumento contínuo e incrivelmente rápido da produtividade do trabalho.
Do ponto de vista social a Revolução Industrial produziu a hegemonia capitalista na produção social e o seu produto histórico- o capitalismo industrial.
Em suma, o livro de Paulo Singer é um painel detalhado da história da formação da classe operária no mundo. Uma formação que de início difundiu-se a outros países, a internacionalizar.

Novas e velhas mídias: introdução a uma discussão

Novas e velhas mídias:
Interatividade e integração das mídias com ênfase na TV e no Rádio


O que é rede?
É um conjunto de nós interligados. Nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta. (...) São sistemas de televisão, estúdios de entreterimento, meios de computação gráfica, equipes para cobertura jornalísticas e equipamentos móveis gerando, transmitindo e recebendo sinais na rede global da nova mídia no âmago da expressão cultural e da opinião pública, na era da informação.

(...) são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que consigam compartilhem os mesmos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho). (...) apropriados para a economia capitalista, baseada na inovação, globalização e concentração descentralizada. (Manuel Castells, in A Sociedade em Rede - Vol.1)

"A humanidade é como um vasto sistema nervoso - um cérebro global, em que cada um seria uma célula nervosa. A sociedade humana, da mesma forma como o nosso cérebro, pode ser vista como um enorme sistema de coleta de dados, comunicação e memória. Nós seres humanos, nos juntamos em conglomerados de cidades e metrópoles de maneira semelhante à aglomeração de células em gânglios num vasto sistema nervoso. Para unir os “gânglios" e cada uma das 'células nervosas', existem vastas redes de informação". Peter Russel - O despertar da Terra – Cultrix (www.peterusell.com).

Para Pierre Lévy, filósofo francês, o internauta está construindo um mundo novo, uma comunidade virtual e global, que está apenas começando a formar sua linguagem, com seus signos e códigos particulares

Nova noção
A internet é um ambiente de multimeios. Multimidiática. Noção de espaço e tempo.
“O tempo é longo ou é largo” – Laurie Anderson, cantora americana.


Novas tecnologias:
Fibras óticas/Banda larga - aumento da banda disponível para o envio de informações. Máquinas mais sofisticadas e potentes. Só falta investimentos

A integração das mídias:
Som-imagem - Web TV Rádio

- Quando um consumidor estiver assistindo a um show e gostar da calça do cantor, poderá clicar na hora e ver o preço para decidir se compra ou não o produto. Aliança da interatividade da TV com a Web
- Cinema – filme na internet
- O rádio –deve continuar o principal veiculo móvel de informação- crescimento das rádios via internet.

A rede é parte integrante da TV global (“Quando você estiver viajando poderá acessar pela rede seu canal e ver sua casa e sua comunidade” – Anfrew Lippman, diretor do Media Laboratory do MIT (Massachusetts Institute of Technology).


O Processo de fusão-interação
Hoje:
Ainda que algumas empresas continuem a ter divisões de novas mídias operando em separado -a Washingtonpost Newsweek Interactive, e a New York Times Digital, por exemplo- muitas delas não estabeleceram suas unidades online como operações independentes. Em lugar disso, elas funcionam como departamentos de novas mídias de porte mais modesto, dentro dos limites das operações tradicionais, freqüentemente sustentados (no caso das cadeias de jornais) por uma unidade central de novas mídias no plano corporativo.

Em processo:
CNN divisões de rádio, televisão e internet – os jornalistas da CNN agora produzirão conteúdo para cada uma das mídias.
News Corp., de Rupert Murdoch, eliminou sua divisão News Digital Media, dispersando os sobreviventes entre as diversas propriedades da News Corp. a fim de que eles possam operar e dirigir os sites dessas divisões trabalhando de dentro. Futuro: A mídia interativa
Os grandes conglomerados da comunicação vão apropriando-se da internet.
"Tampa Tribune"/Media General Inc., com sua redação multimídia integrada reunindo todo o pessoal que produz para mídia impressa, televisão e Web. É o modelo mais próximo àquele que a CNN disse que vai implementar. Mudança cultural: tanto funcionários quanto executivos adotam a idéia de que não operam mais um "jornal" ou "estação de TV" etc.
A empresa noticiosa moderna deve disseminar seu produto (notícias e informação) a muitas plataformas de mídia diferentes -com a impressa sendo apenas uma delas, e diversos dos outros formatos sendo digitais. Profissionais multiqualificados – multimidias - que atendam aos requisitos de nossos serviços de televisão, rádio e interativos. Não haverá mais coleta de notícias específica para televisão, rádio ou serviços online. Os correspondentes cuja especialidade é a televisão precisam saber como escrever para mídia interativa e como fornecer trilhas de áudio, quando solicitadas e sempre que necessário.O sonho dos anos 60 realizado
"A mídia e as comunicações pela Internet são um "fluxo de consciência" jamesiano e joyciano, fluido e mercurial, e nossos jovens -dos brilhantes empresários da Web aos engenhosos hackers- ocupam um espaço mental radicalmente diferente do vale da morte da Europa pré e pós-guerra. A "aldeia global" de McLuhan aconteceu. Todos os dias a Web está realizando o sonho dos anos 60 -da percepção expandida ou da consciência cósmica." - Camille Paglia - (Uma visionária celebração do ciberespaço) - Tradução de Luis Roberto Mendes Gonçalves, in Caderno Mais, Folha de São Paulo, 23 de julho de 2000)


Enfim, estamos caminhando para o tempo em que a internet será a próxima mídia de massa.
Na internet nada é eterno, nem este espço de artigo....

Algumas anotações sobre o funcionalismo

Funcionalismo............Malinovisk
Função x disfunção ....... A~B ......relação e estrutura de poder / interelação de poder.
Ler: Política e Sociedade ....FHC / Texto 2, 3, 4 e introdução.

PARSONS
· O sistema não dá soma zero: teoria de sistema
· história é factual
· poder econômico x poder político

A ciência possui fundamento no exercício do poder. Ex. Estado ...sociedade. Relação de poder. Funções e disfunções ... princípio do funcionalismo....função manifesta e função latente. Funcionalismo ...capacidade de transformar os insumos dentro da sociedade.
Função. Gerar um meio, relação entre A e B, onde A e B estão articulados em função de um objeto: ex: aprendizado.
Funcionalismo... na sociedade política os indivíduos estão em relação.
... o poder é função do modo: dominante e dominados travam suas relações.
As relaçòes estão em função dapreservação da osciedade (a sociedade preserva a si mesmo).
Crítica...essas relações na sociedade política tomam um aspecto multilinear, integrado, formando um todo.

No funcionalismo A e B são interdependentes, pois sem B, A não detém o poder.

Estrutura (estrutural-funcionalismo)... conjunto das relações (funções), modelo de comprensão e descrição da sociedade. Não explicação do real, mas sim imposição do mesmo.

Disfunção...desarticula todo o sistema = estrutura. Leva ao desequilibrio que imediatamente é reposto. neste método de análise há a preocupação de não haver uma ruptura ou um desequilíbrio ainda que a instabilidade dos indivíduos seja grande. O que é imposto é a preservação do todo.
Estrutura ... definer valores, normas e ascensões.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Algumas questões de filosofias

- O ser e o fazer e o pensar são possibilidades que o próprio homem desenvolve de uma maneira peculiar,e de tal modo,que é esta peculiaridade que lhe permite construir história,produzir objetos,transformar o mundo e a si mesmo constante e inesgotavelvemente. O ser,o fazer e o pensar são características fundamentais do existir humano.
1.O homem,desde os inícios da civilização estabeleceu uma relação primordial com a realidade que o cerca através de atividades que marcaram a busca da sobrevivência. Assim como os demais animais,o homem(ao constituir-se como gênero animal)em estado primitivo natural procurou por todos os meios superar a contradição original e inevitável com a natureza que se apresentava resistente e hostil.
Nesta ânsia de superação desenvolveu atividades que influenciaram sobre as modificações orgânicas,até chegar a estados de complicação anatômica e fisiológica,e principalmente cerebral,que proporcionaram estágios superiores.
Estas atividades a que chamamos de trabalho é que definem o homem porque é através delas que o próprio homem criou maneiras de sobreviver,transformando-se através da transformação da realidade.
O trabalho é,portanto,algo existencial,uma qualidade distintiva do ser humano que se destaca de todos os outros viventes animais.
Ao transformar a natureza,o homem não se adapta simplesmente a ela,torna-a algo próprio dele,inerte e ignorada para mudar-se em produto,em algo próprio do homem,enquanto resultado de sua ação. Neste sentido,o trabalho "humaniza" os corpos sobre os quais ele se exerce.Resulta disto o aumento do domínio da natureza pelo homem e o surgimento do que se chama"cultura".
Do ponto de vista filosófico o que importa acentuar é que à medida que o homem é forçado a conhecer a realidade natural,à medida que aprofunda o contato com o mundo físico pelo trabalho transformador,cria representações(de si mesmo e do mundo) e se constitui no ser que,ao unir subjetivamente as idéias,atribuindo-lhes finalidades,torna-se capaz de produzir um projeto. O homem descobre a existência humana como algo temporal,isto é,envolvida pelo tempo. Esta descoberta não se dá pelo fato do homem falar sobre o tempo mas de experimentá-lo originalmente. Ele descobre-se com um ser que existe em situação,aqui e agora. Portanto,todas as questões que o homem se colocar daí em diante,questões como a verdade,a finitude(de onde vem o universo e para onde vai)que constituem a interrogação originária da reflexão filosófica,encontram oportunidade e desenvolvimento justamente na temporalidade como questão fundamental.
As transformações que o homem opera no tempo,como consequência de sua consciência de temporalidade constituem um processo a que ele chama História(1).
Quando falamos em História não estamos nos referindo apenas àquela narrada nos livros escolares. A História que estará sendo lida amanhã nestes livros que virão depois de nós,está sendo lida por nós nos jornais,ouvida no rádio,vista na televisão,feita e vivida por nós hoje,neste mundo que é nosso.
Quando falamos em consciência histórica,queremos nos referir à percepção que o homem tem do momento em que vive,relacionando-o com o passado que se coloca sob a figura da tradição,e com o futuro que se delineia como projeto. É no interior destas coordenadas que o homem se movimenta(2).
Assim,podemos falar de uma consciência da ação da história no sentido de:
a) termos consciência de nossa imersão na história,sendo impossível uma operação que nos arranque da história para,de cima dela,sobre ela meditarmos;
b)estarmos a cada momento respondendo aos desafios que ela nos acena de modo diverso e variado.
Há dois modos de responder às solicitações:
1.De modo ingênuo:quando não chegamos a perceber a verdadeira dimensão de nossa ação e de nossa possível participação. Estamos imersos no mundo sem nos darmos conta de nossa presença. Agimos sem saber porque e para que. Agimos apenas pelo impulso de valores,conhecimentos,tradições e exemplos que recebemos do grupo no qual nos encontramos.Somos passivos diante da tradição histórica;não a incorporamos,transformamos,enriquecemos.
2.De modo consciente,quando então procuramos percebê-lo no sentido de questioná-lo,modificá-lo(o mundo).
Ao falarmos do homem, portanto,não podemos deixar de falar do mundo no qual ele está inserido,pois este o afeta diretamente,e é impossível referir-se ao mundo sem o homem,pois aquele tem marcas do processo de trabalho humano(3).
3. No sentido acima citado,a cultura é uma criação do homem resultante da complexidade crescente das operações que esse animal se mostrou e mostra ser capaz de realizar no trato com a natureza e da luta que se viu e se vê obrigado a desenvolver para manter-se em vida. Portanto,a cultura é correspondente ao processo de hominização e como tal não tem data de início(4).
A cultura é o resultado das respostas que o homem procurou e procura através de suas atividades aos desafios que a realidade apresenta.
4.Os desafios que o mundo nos lança denominamos problemas. O problema é o motivo primordial que impulsiona o indivíduo a abandonar a atitude de puro envolvimento e assumir uma atitude crítica,na qual propõe-se a verificar aquilo que é dado. Frequentemente é quando as coisas se tornam problemáticas que vamos parar para analisá-las.(5).
A filosofia,as ciências,as religiões,a arte surgiram no contexto de buscas de interpretações e respostas efetivas do homem às situações problemáticas. E quais foram e são elas ? Problemas relativos à comunicação,a origem e ao fim do homem e do universo,o motivo do aqui-agora,o sentido de sua vida,da dor,da felicidade,da insegurança,etc. O homem desejou sempre encontrar formas de participação efetiva na produção de sua história individual e grupal. E isto tem sido uma tarefa constante do homem,a reflexão na busca das origens das contradições da realidade e nos caminhos de superação.
É neste sentido,da reflexão como tarefa,que podemos afirmar a filosofia como uma atividade pertencente a todos os homens e nåo apenas aos filósofos profissionais. Esta filosofia está presente no bom senso,no senso comum,nas formas e crenças religiosas,no modo de ver e agir das pessoas. É aí que germina a filosofia como reflexão sistemática.
A reflexão filosófica funda-se ainda na vivência entendida como o trânsito que fazemos pelas situações. É necessário estarmos ligados naquilo que nos envolve para existir vivência. Estamos sempre em situações ,mas nem sempre vivendo estas situações(6).
5. Neste sentido da vivência a filosofia vê o mundo como presença inexorável que se manifesta e impõe irrecusavelmente. Já vimos e analisamos que a implicação homem-mundo não é exterior,mas que a presença de cada um diante do outro é absolutamente necessária para que cada um identifique-se com aquilo que é. Para a filosofia o mundo é uma presença imediata e absoluta que não pode deixar de reconhecer e aceitar. E a filosofia não o assume como um grande desconhecido,incógnita misteriosa cujo conteúdo caberia desvendar. Ela assume e vivencia o que o mundo é e o que há no mundo. Ela assume o mundo de carne e osso...como a totalidade dos fatos e coisas em que estamos mergulhados e que abre diante de nós a partir dessa experiência imediata e como seu suporte e fundamento manifesto;realidade que nos contém,engloba e transcende e da qual o mundo humano é apenas aspecto.
O homem se dá a si próprio no mesmo movimento pelo qual apreende o mundo, E que o homem apreende é algo semelhante às visões que os outros homens têm do mundo:forma-se uma visão comum. E o que o homem comum conhece,a filosofia não desconhecerá. Assumindo o saber e o conhecimento da visão comum como tais,a filosofia se põe em busca de saber e conhecer sem dogmatismo. Ela efetua um reconhecimento.assume e reflete sobre conhecimentos que já lhe pertenceram. Ela é a aceitação reflexionante e crítica do que já se tinha e sabia. O ponto de partida é o primado absoluto do mundo sobre o saber,sobre o discurso comum. Ela assume o discurso,todo o discurso como evento do mundo,um aspeto do comportamento humano no mundo. Reconhece sua precaridade e contingência sua capacidade de acertar e errar,seu caráter de busca e não de posse da verdade.
Uma vez que o mundo reconhecido é o pressuposto do discurso filosófico,o referencial imediato que o norteará e lhe dará sentido,então a filosofia pode se fazer porque dispõe de um fundamento firme. A partir daí procurará definir suas tarefas e fixar seus programas,formular seus problemas e propor suas superações porque o referencial permanente para a formulação de problemas e a proposição de respostas é o mundo reconhecido(7).
Neste sentido surge a proposta de filosofia como produto de uma atividade de reflexão consciente de sua inserção na história e capaz de explicitamente determinar-se em relação a ela. O filósofo não tem a consciência feliz pela posse da verdade,nem infeliz pelas torturas do ceticismo,mas insatisfeita com o que tem problematizado e colocado em discussão estes seus conhecimentos.
Ao caracterizar-se a filosofia como reflexão acerca da realidade,no sentido de explorá-la em seus problemas,tendo em vista sua significação a partir do senso comum,é necessário observar as características da reflexão e do discurso são:radicalidade,rigorosidade,globalidade.
A filosofia é uma intervenção radical na medida em que pretende ir às raízes dos problemas,no fundo deles,para que não lhes escapem elementos que são fundamentais na compreensão do real. Ela busca superar as aparências do real.
A rigorosidade consiste em não contentar-se com uma percepção ingênua;submete informações do senso comum e as da própria ciência no crivo da razão filosófica que deseja compreendê-las. Rigor não é rigidez. É pensamento crítico,rompendo com o dogmatismo e com a passividade.
O pensar filosófico é um pensar em conjunto e a partir do todo. Insere-se o problema abordado numa perspectiva ampla,na sua história,isto é relaciona o fato com tudo o que rodeia e implica.
Com estas características,ou,apesar delas,a filosofia pretende inserir-se na vida das pessoas em geral porque é aí que ela tem sentido como pensamento que não se isola,ao contrário,coloca-se como um fazer coletivo.(8)
Ao caracterizarmos o pensar filosófico como algo que deve pertencer ao grupo social onde surge,perguntamo-nos como em que condições isto se deu pela primeira vez. A resposta indica-nos como caminho a consulta aos filósofos. Esta consulta nos leva à Grécia,gênese do pensamento filosófico e à necessidade de explicar o "milagre grego"(donde emerge a filosofia).
Há duas formas de abordá-lo:
a) através de um inventário de influências de outros povos(babilônios,egípcios,etc.)sobre os gregos. Esta explicação não atinge a originalidade interna da cultura grega.
b) buscando a explicação interna à própria Grécia através da análise,ainda que rápida,de sua organização sócio-politico-econômico como resultado de seu modo de ser e de pensar o mundo e a si próprios(gregos).


Citações e Referências

1."A realidade compreende duas dimensões fundamentais,a natureza e a história. A natureza é o mundo criado pelo homem,ao passo que a história,cujo conteúdo é a cultura e o mundo criado pelo trabalho e pela luta do homem. Pelo trabalho,o homem converte a natureza em cultura,incorporando-a à história. A rigor portanto,a realidade na qual o homem se encontra é a história."
- Filosofia Política e Liberdade - cap. Filosofia e Política,p.29 -Roland Corbisier.

2."A consciência que temos a cada momento é resultado da ação da história mas ela pode assumir lucidamente esta ação."
- História e Ideologia - p.26/27 -Ernildo Stein

3."A implicação recíproca homem-mundo não é simplesmente exterior,acidental,fortuita,como o livro está na sala,etc...,uma simples justaposição no espaço. Trata-se de uma relação de inerência que afeta,na própria estrutura ontológica,os dois termos constitutivos da relação. Isto quer dizer que só há homem no mundo e só há mundo no homem e para o homem. O homem jamais esteve fora do mundo,no sentido de que tivesse se constituido como tal,longe e à revelia do mundo para inserir-se,em um segundo momento,depois de constituido como homem,em um mundo que lhe fosse estranho e exterior."
- Notas para uma definição de cultura - Revista Civilização Brasileira n.º05/06 março de 1966 -p.240 - Roland Corbisier.

4."A criação da cultura e a criação do homem são duas faces de um só e mesmo processo que passa do principalmente orgânico,em uma primeira fase,ao principalmente social,em uma segunda,sem contudo,em qualquer momento deixarem de estar presentes os dois aspectos e de se condicionarem reciprocamente."
- Ciência e existência - p.22 - Álvaro Vieira Pinto.

5."A essência do problema,portanto,é a necessidade. Uma questão de si não caracteriza o problema,nem mesma aquela cuja resposta é desconhecida;mas uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer,eis aí um problema. Algo que eu não sei não é um problema,mas quando ignoro alguma coisa que preciso saber eis-me então diante de um problema. Da mesma forma,um obstáculo que é necessário transpor,uma dificuldade que não pode ser dissipada,são situações..."
- Filosofia da Educação - Demerval Saviani.

6."Um exemplo citado por Bergson talvez auxilie a compreensão do que é vivência:uma pessoa pode estudar minuciosamente o mapa de Paris;observar minuciosamente os nomes das ruas e suas direções;os planos dos monumentos. Depois esta pessoa pode procurar para si uma visão de perspectiva de Paris,mediante uma série de fotografias,tomadas de múltiplos pontos. Pode chegar deste modo a ter uma idéia bastante clara,muito clara,pormenorizadamente de Paris. Ao contrário,vinte minutos de passeio por Paris são uma vivência.
Entre vinte minutos de passeio a pé por uma rua de Paris e a mais vasta e minuciosa coleção de fotos,há um abismo,pois isto é uma representação,um conceito,enquanto aquilo é colocar-se perante o objeto,viver com ele,tê-lo realmente na própria vida."
- Fundamentos da Filosofia -p.23/24 - Manuel Garcia Morente.

7."O caminhar da filosofia tem agora parâmetros bem fixos que o balizam e é aí que poderão ser abordados problemas históricos e clássicos da filosofia,seja para orientar sua solução ,seja para desmascarar sua falsa problemáticidade...E se construirá assim o discurso crítico da filosofia cuja força e a grandeza está submissa ao mundo”.
- A Filosofia e a visão comum do mundo.- p.132 - vários autores.

8."Este filosofar não significa apenas fazer individualmente descobertas originais,significa também,e sobretudo,difundir,colocar a disposição verdades já descobertas,socializá-las por assim dizer. O fato de fazer com que uma multidão de homens seja conduzida a pensar em união e coerência a realidade presente é bem mais importante do que a descoberta por parte de um "gênio filosófico"de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos intelectuais".
- Concepção dialética da História - Antonio Gramsci.

Um homem X para a mulher K

Por Gilberto da Silva
Tenho uma amiga que procura um homem. Este homem não sou eu. Não que eu não queira minha amiga K. O que ela sente por mim é apenas admiração e afeição. Não é o desejo por uma bela tarde de amor em uma cama macia, ou uma noitada de sexo que irá acabar com esta afeição.O que K procura é um homem próximo do ideal. Veja bem, para K o homem procurado, desejado deve ter atributos quase que impossíveis de se encontrar num homem moderno, contemporâneo.K deseja um homem que satisfaça seus mais profundos anseios e necessidades. Que não reclame, que ame ir até o banheiro buscar sua toalha, pegar seus chinelos. Coisas simples de um cotidiano de amor e dedicação. K quer um “homem para chamar de seu”, que beijar muito, muito, muito. K quer um homem sem complexo de culpa, sem traumas, ela deseja ser verdadeiramente amada e não simplesmente desejada. A bela deseja ser amada por um homem dinâmico e educado, culto, compreensivo e dedicado. Um homem que saiba se impor sem ser machista, sem violência e com muita fidelidade.Minha bela amiga pode até conseguir outros homens. Uns mais dedicados que outros. Uns mais interessantes que outros. Noites de amor ligeiro, boa música e bares. Mas nenhum chegará próximo do homem X: o ser que ela procura.
Deitada em sua rede, na sua casa de praia, K sonha com o Homem X acariciando seus pés enquanto a brisa marinha suavemente refresca seus cabelos.K quer tudo que uma mulher deseja? Não tenho certeza, mas a bela amiga quer fogo, paixão, tesão, emoção e a força do homem preenchendo seu enorme vazio carencial.Não se desespere pequena K, uma hora qualquer sua boca será beijada por um Homem X. Um Homem X que procura uma mulher K. Os amores surgem para preencherem os vazios de nossas almas. K, a força de seu delicado corpo e a inteligência que lhe é peculiar proporciona e abre o caminho para a chegada do Homem X.

PS. Dedico este pequeno texto às mulheres que, ansiosas por amar, procuram (numa busca quase sempre inútil) o homem ideal, o homem perfeito para chamar de seu.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Emef ensina, na prática, como preservar o meio ambiente

Algumas ações merecem registro. A EMEF José do Patrocínio que fica Rua Cantiga Ingênua, 64 na Vila Liviero, tem atividades que ensinam como preservar o meio ambiente. Num trabalho conjunto entre alunos, professores e comunidade os 3.000m² de área verde da escola foram revitalizados.  Foram realizadas ações tais como a limpeza dos jardins, plantio de mudas, corte do mato e poda de árvores.

Agora com esta bela ação aparecem as maritacas, sabiás, bem-te-vis e azulões nos galhos das mais de 30 árvores frutíferas (mangueiras, abacateiros, bananeiras, figueiras ect) alegrando a vida das crianças e proporcionando momentos de encantamento na relação homem/natureza.


Praças serão reformadas
Quatro praças da região da Subprefeitura Ipiranga passarão por reformas. São elas, Praça Virgílio di Cicco, Praça Jornalista Adriano Campanhole, Praça Flávio Xavier de Toledo e Praça Mario Teles. Cuidar das nossas praças é essencial para manter um mínimo de lazer, cultura e respeito ao meio ambiente.
Nossas praças precisam de cuidados. Com o passar do tempo vão ficando danificadas. Bancos de concreto e pisos precisam ser substituídos, rebaixamento de guias devem ser feitos para ficar de acordo com as normas de acessibilidade às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A iluminação é outro item importante e nossas praças precisam receber novas lâmpadas para substituir as danificadas.



Limites

Segundo a revista científica Nature (www.nature.com) estamos chegando ao limite da convivência entre o homem e a natureza. Estudo de autoria de Johan Rockströn e outros intitulado A safe operating for humanity indica que a taxa de perda da biodiversidade, calculada em número de espécies por ano era de 0,1 a 1 até o inicio da era industrial. O limite proposto pelo estudo é de 35, mas o valor atual passa de 100. Segundo este estudo há de se impor limites ou fronteiras para a ação do homem.
O estudo indica que os limites já foram ultrapassados nas questões relacionadas à mudanças climáticas, biodiversidade e concentração de nitrogênio na atmosfera.



Ações humanas

No artigo citado acima, os cientistas propuseram nove elementos que são fundamentais para as condições de vida na Terra: mudanças climáticas; acidificação dos oceanos; interferência nos ciclos globais de nitrogênio e de fósforo; uso de água potável; alterações no uso do solo; carga de aerossóis atmosféricos; poluição química; e a taxa de perda da biodiversidade, tanto terrestre como marinha.

O homem precisa rever sua atitude em relação à natureza. Vivemos numa era em que as ações humanas se tornaram o principal condutor das mudanças ambientais globais. É importante chamar a atenção para outras questões que vão além da emissão de gases do efeito estufa.

sábado, 26 de setembro de 2009

Econotasagosto2009

Econotas

 

Dia Mundial Sem Carro


Deixe o carro em casa
No
próximo dia 22 de setembro os paulistanos têm um compromisso para tornar a cidade mais justa e sustentável. Participe da mobilização por um ar mais limpo, um transporte público melhor, mais ciclovias, segurança no trânsito e cidadania.
Neste dia aproveite e exercite a carona solidária. Dê carona. Se você trabalha perto de casa vá a pé ou de bicicleta. Procure rotas alternativas, evitando as vias mais congestionadas e com maior concentração de poluentes emitidos pelos veículos. Se você possui uma bicicleta use-a em pequenos deslocamentos, como para ir de sua casa até a padaria, ao parque ou ao cinema. Com um cesto, você pode até mesmo ir à feira. Descubra a sua cidade andando a pé. Caminhar faz com que você viva de fato a sua cidade e descubra peculiaridades que não percebe quando está dirigindo ou dentro de um automóvel. Incluir trajetos a pé no seu dia a dia faz você mais saudável e diminui o estresse. Procure usar ônibus, metrô e trens para fazer seus deslocamentos ou parte deles.

 

Desenvolvimento sustentável
O
termo que ganhou fama e moda foi utilizado pela primeira vez há 30 anos. A expressão foi usada pela primeira vez na Conferência das Nações Unidas sobre Inter-relações de Recursos, Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia em 1979. Nasceu da discussão sobre a possibilidade de crescer economicamente de forma equilibrada e preservando o meio ambiente. Hoje em dia fala-se em desenvolvimento sustentável, ecodesenvolvimento, ecoeficiência ou sustentabilidade todos calcados na visão de que é impossível conciliar desenvolvimento, preservação do meio ambiente ou melhoria na qualidade de vida com destruição, degradação e gestão irracional dos recursos naturais.

 

 

Bolsa Floresta
Mais uma bolsa no governo federal! Agora é para quem mantiver a Floresta Amazônica em pé. É uma proposta apresentada por consultores do Ministério do Meio Ambiente (MMA) à equipe econômica do governo federal. A proposta prevê a criação de uma espécie de mercado nacional de carbono, com um valor mínimo para cada tonelada de emissão evitada no País. Com isso, famílias, cooperativas e grupos que preservarem terão direito a um recurso, algo como uma bolsa-floresta, por prestação de serviços ambientais.
O argumento é que a floresta em pé tem um valor que pode ser calculado pelo que ela deixa de emitir de CO² e quem a preserva pode receber por isso e ainda saber de antemão com qual recurso contará.  Mais uma de um governo que adora trabalhar com bolsas.

 

Ciclofaixas
Iniciativa
inédita da Prefeitura de São Paulo, o projeto De parque em parque sempre de bike vai interligar os Parques do Povo, Ibirapuera e das Bicicletas nas manhãs de domingo, das 7h às 12h, ao longo de 5 km. Usuários contarão com sinalização horizontal, vertical e faixas de orientação aos motoristas, com auxílio da CET. O percurso começa na alameda Iraé, segue pelas avenidas Indianópolis, República do Líbano e chega ao Parque Ibirapuera (Portão 8). De lá, acesso à avenida Hélio Pellegrino (cruza a avenida Santo Amaro, Juscelino Kubitschek à esquerda até o Parque do Povo (esquina com a avenida Nações Unidas).
A intenção da Prefeitura é que futuramente a Ciclofaixa se estenda do Parque do Povo ao Parque Alfredo Volpi e, de lá, até a USP e depois até o Parque Villa Lobos. bom,  quando o Ipiranga vai receber a sua ciclovia?

 

Vale lembrar
Qualquer
pessoa que quiser poderá obter uma muda de árvore gratuitamente. É importante lembrar que na cidade de São Paulo a poda em árvores é regulada pela lei 10365/87, que estabelece que árvores com mais de 5cm de tronco somente podem ser podadas mediante autorização prévia da Subprefeitura. Quem quiser mais informações pode procurar no site da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (www.prefeitura.sp.gov.br)

 

Gilberto da Silva (econotas@partes.com.br)

 

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Agroecologia na pauta

A agroecologia entrou definitivamente no centro da política de desenvolvimento dos projetos de reforma agrária conduzida pelo Incra. As potencialidades desse modelo de produção, baseado em numa forma sustentável de interação do homem com a natureza, poderão ser exploradas nos mais de 8,2 mil assentamentos da autarquia, nos quais vivem mais de um milhão de famílias. A possibilidade ocorrerá a partir de uma parceria com do Incra com a  Embrapa.

"Vamos formar uma equipe para elaborar um projeto e viabilizar a implantação de um modelo de assentamento realmente sustentável nos mais diversos aspectos", afirmou o presidente do Incra, Rolf Hackbart, nesta quarta-feira (1), durante visita à Fazendinha Agroecológica Km27, da Embrapa Agrobiologia, localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Audiência Pública sobre coleta, destinação e reutilização de embalagens plásticas

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE COLETA, DESTINAÇÃO E REUTILIZAÇÃO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS


Amanhã, dia 28 de abril, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente promoverá audiência pública para discutir a aplicação da lei municipal nº 13.316/2002, que versa sobre a coleta, destinação final e reutilização de embalagens de garrafas plásticas e pneumáticos. Aberta a participação de interessados, a reunião acontecerá às 9h, na Sede do Ministério Público do Estado de São Paulo. 9º andar. Auditório Azul. Rua Riachuelo, nº 115.


Data: 28 de abril de 2009

Horário: 09 horas

Local: Sede do Ministério Público do Estado de São Paulo. 9º andar. Auditório Azul.

Endereço: Rua Riachuelo, nº115. Centro. São Paulo- SP

terça-feira, 3 de março de 2009

Veteranas de Guerra

Veteranas de Guerra
Gilberto da Silva
publicado em 03/03/2009

Lembro-me dos tempos da militância política... Havia uma mulher beirando seus 50 anos. Frequentava eventualmente, assim como suas filhas, nossas reuniões políticas e nossas festas. Bela em sua simplicidade, sorria sempre e exalava simpatia. Tinha um caso com um amigo nosso, também militante, boêmio, daqueles operários que não deixavam nada sem experimentar...
A bela mulher, morena, de corpo bonito, tinha duas filhas e se não estou enganado, não tinha marido. Falta-me mais memória no momento.
Certo dia, ao realizar meu trajeto para meu local de trabalho, a tradicional USP - Universidade de São Paulo, onde humildemente prestava meus serviços como técnico de laboratório, encontrei a morena circulando alegremente pela Avenida Waldemar Ferreira em busca de clientes. O local era é é tradicionalmente conhecido por ser uma zona livre de prostituição de mulheres e travestis.
Passado o choque inicial procurei conversar posteriormente com algumas "coroas" que prestavam tal serviço. Todas alegavam que prestavam tal serviço com mais carinho dos que as mais jovens. Mais amor, menos dinheiro.... Prostitutas muito, mais muito mesmo, maiores de idade! Maldito é o dinheiro que você não ganha, poderia protestar uma vovó liberada!
Precisei ir enfrente na busca de uma resposta que poderia explicar como uma avó de algum amigo meu pudesse prestar serviços sexuais em avenidas e praças da cidade. Naquela época ainda não havia os celulares, nem a internet, mas já encontrávamos alguns anúncios de "coroas liberadas" em jornais mais populares.
Um dia encontrei a morena na vila em que morava. Com vontade de passar a história a limpo, criei coragem e a convidei para tomar uma cerveja num boteco da esquina. Entre um gole e outro pedi que a "coroa" explicasse como conciliava esta vida. Ela então soltou o verbo e eu a verba da cerveja (apenas). Alegou que com o dinheiro que ganhava na prostituição conseguia dar comida e educação as suas duas filhas (que foram todas bem criadas, casaram e deram muitos netos para a morena). Puta não precisava ter cara de puta. E ela considerava um dinheiro digno, não roubava e não matava para ganhar seu pão. Ia prá rua pra não faltar o pão na mesa de suas filhas.
Criado na boa educação e forjado nas idéias feministas da esquerda (lições que mal aprendi) relutava em aceitar tais argumentos. Para mim era pura semvergonhice. Não entendia que rugas podia combinar com tesão. Mas entendia que na mesa de filhos não podia faltar pão...
Sei até hoje que a prostituição provoca debates calorosos (risos) mais calorosos ainda se for acima de 40... na busca de dinheiro ou na fuga da solidão muitas amigas da morena também já tinham passado dos 40 e não faltavam clientes. Passado tanto tempo, não sei que fim a velha puta levou.
Hoje ao lembrar deste fato corri na internet e li um anúncio interessante em um sitio portugues: "Duas amigas (c/39 e 40 anos, com apartamento privado, na zona de Sintra.
Oferecem seu convivio intímo a casais (bi), Damas e Cavalheiros que procuram selectividade, onde tudo acontece, com a devida segurança. Damos máxima descrição e sigilio. Chamadas anônimas não atendemos. Lembrança a combinar." Morri de rir na primeira leitura. Depois do riso passei a refletir. Comemoramos no próximo 8 de março o Dia Internacional da Mulher. Temos muito pra comemorar?????
Corri então atrás de uma curta chamado 69 - Praça da Luz documentário da dupla Carolina Markowicz, Joana Galvão que aaborda a história de prostitutas com idade avançada que ganham a vida na Praça da Luz, em São Paulo. Quem não tem preconceito e nem puritanismo, pode ver um trecho em http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=5676&Exib=5937
No fundo todas tem história de abandono, de abuso sexual na infância, padrasto, madrasta, casamentos arruinados.... Você, leitor, deve conhecer inúmeras situações assim. Então, melhor refletir, antes de acusar.
Bordão



Segundo Allan e Bárbara Pease em Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor: uma visão cientifica (e bem humorada) de nossas diferenças. Rio de Janeiro: Sextante, 2000: “O homem possui um fascínio maior pelo sexo, separando o sentimento amor da atividade sexual. É natural do homem tal atitude já que na natureza, e também para a sociedade, o homem é apenas um reprodutor”.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Água de beber...

Meio Ambiente será tema de encontro entre educomunicadores do projeto "Água de Beber" e comunicadores de Caraguatatuba


Os educomunicadores do projeto "Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar...Ciclos Contínuos" vão organizar um encontro no Centro Universitário Unimódulo , no dia 27 de fevereiro, o qual contará com a participação dos jornalistas de Caraguatatuba e região. O grupo de educomunicação vai falar sobre as experiências de produzir reportagens, apresentar trechos de programas de rádio mais marcantes e promover um debate sobre as questões socioambientais. Ao final do evento, será apresentado um vídeo em homenagem aos comunicadores locais.


O trabalho de educomunicação é desenvolvido pelo Projeto Água de Beber desde o início do projeto e proporcionou a participação da comunidade em oficinas específicas de comunicação, onde os alunos aprenderam a produzir programas de rádio, montar um blog e jornal-mural. Nas últimas oficinas, realizadas em janeiro de 2009, a proposta foi também a de conhecer os veículos de comunicação locais, por meio de exercícios de análise crítica da mídia, onde os alunos leram jornais e entrevistaram os comunicadores de Caraguatatuba para conhecer de perto seu trabalho.


Os participantes das oficinas - crianças, donas de casa, aposentados, profissionais liberais, professores, jovens - elaboraram ao longo do projeto aproximadamente 120 programas de rádio, veiculados diariamente na rádio Oceânica AM com o nome "Na Rede do Juqueriquerê". Os temas na maioria das vezes foram escolhidos pelo próprio grupo, e as entrevistas realizadas com associações de moradores, instituições governamentais, órgãos fiscalizadores e muita gente da comunidade de Caraguá. "Meio ambiente, cultura caiçara e a relação da sociedade local com esses temas foram os principais focos de investigação dos repórteres e alunos", afirma a consultora de educomunicação do projeto, Débora Menezes.


Segundo Débora, o olhar da comunidade reflete-se sobre os programas de rádio veiculados até o momento. Os alunos de educomunicação entenderam melhor sobre como a rede de esgoto é importante para o município, e o quanto depende das pessoas, e não só do governo ou da Sabesp, por exemplo, para ser implantada. Descobriram sobre quanto custa levar os resíduos sólidos para um aterro sanitário em outro município, e como é urgente providenciar a coleta seletiva, para diminuir o volume desses resíduos. "Entenderam o que é uma bacia hidrográfica, e qual o significado do rio Juqueriquerê para o equilíbrio socioambiental de nossa região", explica.


Dentro dos objetivos do projeto Água de Beber - onde a comunicação com o viés educacional é prioridade - as práticas educomunicativas realizadas até o momento ajudaram a potencializar ações. "Ao pesquisar e produzir reportagens, os alunos também se sentiram estimulados a planejar e a participar de ações como mutirões de limpeza e de plantio de árvores em localidades da cidade", finaliza Débora

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Notícias de uma separação

Gilberto da Silva

publicado em 03/02/2009


Renato lia tudo que podia e que porventura caisse em suas mãos. Ouvia tudo, estava ligado, antenado nas notícias. Assim era. Assim foi.

Belo dia de Sol e lá estava Renato ouvindo coisas absurdas nos canais de televisão. Meditava. Desconfiava. Ansiava. Tinha em sua vida visto muitas coisas que não gostaria de ter visto. Nem ouvido.... Pensava que as vezes tudo não passava de um processo ilusionário, fantasioso. Tentava abstrair-se, fingir-se de mudo, morto.

Em certas noites os pernilongos e ruídos dos televisores vizinhos não permitiam chegar a um sono reanimador. O corpo cansado. A insônia. Tinha sonhos com atropelamentos, desastres, assassinatos. Pensava estar perdido em becos escuros e sujos. Suas atitudes já não convenciam ninguém e nem se convencia com as atitudes alheias. Talvez uma análise, um psicodrama. Um médico de cabeça. Terapias alternativas, mas o máximo que conseguia era encher a cara de cerveja no Bar do Mané da esquina.

Pensava nas cartas que havia enviado a Renata. "Ah! talvez ela já as tenha jogado fora!" pensava. Sempre imaginou ser a vítima, o culpado: das catástrofes, dos ciúmes, das mentiras e do fracasso. Nunca acretidou que o culpado fosse ele.

Preparou certa noite um dossiê com todos os acontecimentos ocorridos em sua vida conjugal e pensou que nunca haveria um dia em que pudesse gritar: sou feliz! Uma coisa era certa: ele estava aflito. Pode ser que com o tempo ele passaria a encarar tudo com naturalidade, mas hoje isto era impossível. Não acreditava em mais nenhum gesto que o reparasse.

Ficou sem falar com Renata durante muito tempo. Não continha a raiva de saber que ela estava em outro lugar, em festas e bares até altas horas da madrugada. Ela comprava roupas e mais roupas. Queria estar bela, chamar a atenção. E Renato, com seus ciúmes, não acreditava que ela queria seus beijos e abraços. Pensava; "ela deve sonhar com outros personagens que não eu...". Renata devia estar arrependida da relação e ele não conseguia acreditar nesta verdade.

Renato, nos seus raros momentos de lucidez, elaborava reformas em sua casa e em seu comportamento. Mas era necessário uma revolução. Mas que Revolução? Se tudo já não fazia mais sentido em sua alma... Eram dias difíceis para Renato que nem conseguia mais trabalhar direito. Estava péssimo.

Naquele dia Renato não foi trabalhar e ficou em casa ouvindo e vendo as notícias espetaculares da Televisão. Viu o adolescente apaixonado invadir a casa de sua ex-namorada e torná-la refém, prisioneira do seu amor e ódio. Zapeava em todos os canais para ver a cobertura enquanto sua cabeça elaborava seu plano. O seu próprio plano de Revolução!

Queria também a sua vingança. A sua sentença. O seu mandamento final.

Munido com estes pensamentos e crente da sua revolução gloriosa, Renato desceu as escadas que davam ao andar térreo, abriu a porta da sua casa e saiu dando direto ao passeio da rua.



Bordão


"A vida é rir, chorar e viver intensamente."

Oscar Niemeyer em Veja - 11 de abril de 2001 - pag. 66


Resistiré
(M. de la Calva - C. Toro) cantada por La Calva y Toro (duo dinamico )

Cuando pierda todas las partidas
Cuando duerma con la soledad
Cuando se me cierren las salidas
Y la noche no me deje en paz

Cuando sienta miedo del silencio
Cuando cueste mantenerse en pie
Cuando se revelen los recuerdos
Y me pongan contra la pared

Resistiré erguido frente a todo
Me volveré de hierro para endurecer la piel
Y aunque los vientos de la vida soplen fuerte
Soy como el junco que se dobla pero siempre
Sigue en pie

Resistiré
para seguir viviendo
Soportare los golpes
Y jamás me rendiré
Y aunque los sueños
se me rompan en pedazos
Resistiré

Cuando el mundo pierda toda magia
Cuando mi enemigo sea yo
Cuando me apuñale la nostalgia
Y no conozca ni mi voz

Cuando me amenace la locura
Cuando mi moneda salga cruz
Cuando el diablo pase la factura
O sí alguna vez me faltas tú

Resistiré erguido frente a todo
Me volveré de hierro para endurecer la piel
Y aunque los vientos de la vida soplen fuerte
Soy como el junco que se dobla pero siempre
Sigue en pie

Resistiré
para seguir viviendo
Soportare los golpes
Y jamás me rendiré
Y aunque los sueños
se me rompan en pedazos
Resistiré



A música acima está na parte final do filme Átame! (1989) de Pedro Almodóvar. Nessa seqüência Rick (Antonio Banderas) e Lola (Loles Leon) cantam a canção que escutam no rádio do carro em que Lola fora, junto com a irmã, resgatar o personagem de Banderas. Os dois cantam, enquanto Marina (Victoria Abril) se emociona.
Ouça no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=SU_pPTIBFpU











http://www.partes.com.br/colunistas/gilbertosilva/noticias.asp

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As mulheres preferem olhar nos olhos dos homens

Certa vez li num jornal que o zoológo Günter Tembrock - na época ele tinha uns 76 anos - um estudioso do comportamento reprodutivo dos animais, que ao fazer sua escolha a fêmea dá preferência ao macho que lhe parecer superior aos demais, característica que poderá garantir o desenvolvimento de seus descendentes. Sendo assim, a fêmea tolera a poligamia de seus companheiros.... A Moral dupla teria assim sua sólida base biológica!????
Na antiguidade, segundo alguns evolucionistas, o sucesso da espécie humana foi o investimento na criação dos descendentes. Portanto, em matéria de seletividade, a fêmea humana era inteligente (pois é: continua até hoje...) permitia apenas a aproximação daqueles que possuíssem bons genes e boa disposição e tato para ter cuidados com seus filhotes. Vai daí as dores de amores...
Ele, o macho, concorria, testava, ela, a fêmea, negava e testava (parece moderno?). Se ele ganhava a sorte grande, e isto ele sempre sonhava, se transformava no reprodutor. Mas desde aqueles tempos já existia dois tipos de homens: o "pai" (o que provia e cuidava) e o "borboleteador" (o que espalhava seus espermatozóides e vazava, caia fora...). Segundo esta teoria o tipo "pai", protótipo de reprodutor ficava com mais fraqueza para o adultério. O perigo da traição enraizou o ciúme masculino. Sendo assim, o homem tende mais para o sexo oportunista, enquanto a fêmea tende ao sexo escolhido, afirmava na entrevistado o zoólogo Tempborck. Belo legado biológico!
Diante destas especulações científicas, o ciúme feminino está mais vinculado ao fator emocional do que às escapadas do reprodutor. Era asssim no inicio da história da Humanidade é assim nos dias atuais!
Os olhos masculinos estão voltados para as regiões médias e inferior das mulheres, as áreas mais quentes, mas sensuais, mais reprodutivas.... ( que o digam os turistas que procuram as "popozudas no Rio de Janeiro). A mulher prefere olhar o homem no rosto e daí com sua inteligência descobrir o DNA em oito segundos... A mulher é rápida no gatilho!
Apesar do "olho no olho" ser a preferência das fêmeas elas não se dão por contente com isto apenas. Para as fêmeas não basta olhar o parceiro, a excitação vem com o contato físico. Bem, os machos também são estimulados por sinais visuais que o digam os que preferem peitos redondos e grandes por parecem nádegas!
Esses zoólogos! Os homens parecem sempre não querer uma mulher mais toda a espécie feminina... O acoplamento total!
Já as mulheres preferem uma minoria, dá mais atenção ao conteúdo do produto e não na quantidade, exceto é claro em se tratando de consumo no mundo das compras, onde o desejo de consumir estrapola qualquer olhar.
Bem sendo assim, a mulher prefere olhar nos olhos dos homens e nas prateleiras das lojas e os homens tem lá outros fetiches....

Visitando os amigos no inferno

De uns tempos para cá passei a visitar amigos, colegas e companheiros de longa jornada, depois de um certo tempo de distanciamento e isolamento devido à imersão ao mundo do trabalho, mudanças geográficas e nova constituição familiar.

Durante este início de visitação comecei a observar algumas coisas interessantes, algumas já tinham passado pela minha cabeça, mas não tinha parado para pensar nestas questões.
A TV, a internet e todo o aparato tecnológico virtual afastou as pessoas do convívio, da prática do receber, da conversa olho no olho. Distantes, as pessoas entram em imersão acelerada, sem rumo, direto ao isolamento do corpo, enquanto sua alma vagueia pelas ondas etéreas. Pessoas que perderam o hábito de receber pessoas, tal o grau de isolamento no seu lar e no umbigo da própria família.
Bom, iniciei este processo de visitação crente que o inferno é aqui e que não está em outro lugar imaginário, em sonhos acordados. O paraíso é o lugar dos que sobrevivem a este inferno. E para chegar a este paraíso, talvez bastará uma boa dose de tolerância, honestidade e amor (em todos os sentido da palavra /amor/).
Diante destas observações passei a procurar e conversar com estes amigos. Pode ser uma tentativa de ir pagando os pecados, fazendo meu caminho para o paraíso. Voltei a apreciar um bom cafezinho quente servido em bandejas de todos os tipos ou tomados numa mesa posta com gentileza.
Quantos livros nas estantes revelando o perfil das pessoas!! Quantos CDs e DVDs ilustrando gostos, fantasias e paixões! Procuro não chegar na hora do almoço, pois tal atividade hoje é um incomodo para as mulheres e muitos homens nem se dignam a fritar um bife (ainda que meio ambientalistas eu não larguei o hábito de degustar um bom bife!). Por outro lado, as famílias pós-modernas preferem as cozinhas dos restaurantes, dos fast-food e dos bares. Cozinhar virou um transtorno... Também prefiro não ficar para o jantar, antevejo uma pizza repleta de óleo brilhando na mesa dizendo: vai logo embora, cara....
Procuro ser rápido, sinto que depois de alguns minutos os assuntos já se esgotaram, principalmente se sou convidado a assistir algum programa na televisão (neste caso, prefiro ver lixo em casa: lá eu reciclo da minha maneira)
Lembro-me bem da minha infância e os meus pais recebendo visitas sempre com um bule chamegando café "fresquinho" e uns bolinhos de fubá na mesa...
Quando questionado porque minha esposa não está na visita, digo que meu casamento não é siamês e que meus amigos não são necessariamente amigos da minha esposa e vice-versa. Digo isto de forma serena, tento ser delicado para não melindrar as esposas preocupadas com a visita de um amigo "solteiro". e não há submissão nisto: "a submissão é hipócrita" versa o biólogo Maturana.
E por falar nestas questões, deixarei para visitar minhas amigas em outra ocasião, dado a complexidade que é visitar mulheres. As casadas serão mais complicadas: como explicar aos maridos que a visita é apenas um amigo? Sempre ficará um questionamento na cabeça do sujeito. "Será que este cara já saiu com minha mulher? Está saindo? Pretende sair?"
Quando começarei a visitar amigas solteiras? Bem isto é mais complicado.... e outra história.